parece um paradoxo, mas não é. talvez paradoxo seja termo exagerado. não será talvez muito comum misturar-se a poesia com os jogos de acção. mas assim sou eu, dual, múltipla, polifacetada como a opala, e a paixão que sinto pelas coisas mais díspares ainda assim é sempre a mesma.
mania esta, de me explicar!HALF LIFE1998no Half-Life, assume-se o papel de Gordon Freeman, um cientista inocente que é apanhado no meio de uma experiência governamental que corre tragicamente mal, impestando o Black Mesa Research Facility de monstros e criaturas extra-terrestres. felizmente, o governo envia os fuzileiros. infelizmente, eles chegam com a missão de aniquilar tudo, incluíndo Freeman.Planet Half-Lifeé dos jogos mais bem construídos que conheço. prima pelo realismo, pela sequência lógica de eventos, pela disposição verosímil dos items de interacção com o ambiente. além do mais, possui um enredo denso que suplanta a linearidade da maioria dos jogos de acção da mesma altura, e que nos fornece um leque variado de situações de jogo muito diferentes umas das outras, no decorrer da acção. é um jogo muito rico, muito completo, e bem estruturado. gosto dos gráficos, gosto das personagens secundárias, gosto do constante inesperado a provocar arrepios na espinha, gosto das expansões que se lhe seguiram. sem dúvida alguma, pemanece o favorito dos favoritos. ainda por cima vem aí o
Half-Life 2, já em Abril. com curiosidade, aguardo para ver se manterá o nível e não desiludirá.
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UNREAL / UNREAL TOURNAMENT1998 / 1999do Unreal poderia dizer o mesmo que do Half-Life. não é preciso alongar-me muito. jogo com um bom enredo, com bons cenários, e com uma ambiência obscura muito muito boa onda. caso para dizer que, neste jogo, me sinto envolvida. que me esqueço do resto do mundo à minha volta e o meu coração palpita de medo e ansiedade a cada psso que
dou. não cheguei ao fim porque veio entretanto o Unreal Tournament. cativante, estimulante, de manter a adrenalina em níveis elevados, muito depressa se tornou o
mutliplayer de eleição. gosto da aparência das personagens, dos comentários sarcásticos que fazem a cada momento, dos mapas muito muito bem construídos, do rimto de jogo que obriga a manter os sentidos alerta. não há nada que se lhe compare. o Quake 3 Arena, graicamente soberbo, mesmo assim é um tédio comparado com o UT.
depois vieram o Unreal II e o UT 2003, e ainda vais chegar em Abril o UT 2K4. não posso dizer que isto me anime. joguei as demos das duas primeiras sequelas e fiquei desiludida. está tudo excessivamente americanizado, é só o que me ocorre. gajos com ar de grunhos, com vozes irreiais de grunhos, com corpos desmesuradamente musculados de grunhos, com armaduras pirosamente adornadas de grunhos. a sério, que falta de gosto. Unreal Tournament , para mim, será sempre o clássico.
Planet Unreal
Unreal Tournament OfficialEtiquetas: grandes amores, mafia