quarta-feira, 11 de agosto de 2010




Aqui despi meu vestido de exílio
E sacudi de meus passos a poeira do desencontro


Sophia de Mello Breyner Andresen



















































És tu a Primavera que eu esperava,
A vida multiplicada e brilhante,
Em que é pleno e perfeito cada instante.


Sophia de Mello Breyner Andresen






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posted by saturnine | 14:10 | 9 Comentários


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foi assim:


As férias de verão - para quem gosta do verão, como eu - representam o melhor momento do ano, a hipótese de fazer um reboot, de esvaziar a cabeça das agruras do inverno, de esquecer que a vida é difícil e começar de novo. Este ano, pela primeira vez, regressei a casa sabendo que é a minha casa, que esteve fechada e sozinha este tempo todo à minha espera, e essa sensação é, de igual modo, reparadora. Deve estar na altura de reler a Teoria da Viagem do Michel Onfray, é o que é.


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Depois de ter visto este post do Bibliotecário de Babel, não resisti a elaborar mentalmente, de imediato, os meus próprios resumos de férias. Em particular, porque temos alguns lugares em comum. Assim, se eu fosse fazer um top das melhores experiências de férias, seria qualquer coisa como isto:


Melhor areal: Praia da Falésia (Açoteias)
Melhor banho de mar: Praia do Cabeço (Azinhal)
Melhor passeio de fim de tarde (com direito a ostras e amêijoas): Cacela Velha, onde as ruas têm todas nomes de poetas
Melhor restaurante: Sacas (Zambujeira do Mar)
Melhor descoberta gastronómica (doce): bolo de gila e amêndoa, no Azinhal
Melhor objecto: a combinação guarda-sol/cadeira de lona, para as leituras no areal
Melhor céu nocturno: Aljezur (a 4km da povoação)





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posted by saturnine | 11:59 | 6 Comentários


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terça-feira, 10 de agosto de 2010



colecção de azuis-perfeitos













Fui e voltei. Sul rima com azul e não é por acaso. Consegui a minha colecção de azuis-perfeitos. Lavei a alma em água salgada a 26º centígrados. Gosto do barulho do mar durante o mergulho. Gosto dos cheiros do verão, a ervas secas e a figos e a buganvílias, e gosto dos sabores refinados da comida quando se come com apetite. Voltei a procurar constelações ao som do canto das cigarras. Reconciliei-me.

Fui a mais um festival, contrariada, na minha aversão às multidões, à procura da comoção. Gosto de Beirut e daquilo que me dizem as suas músicas, que se fixam na memória como postais ilustrados de momentos fugazes. Mas foi fraquinho, não houve magia, não chegou para aquecer o coração. A lagrimita no canto do olho pela Elephant Gun vinha de dentro, do que ouvia na minha própria cabeça. Lá, não brilhou. Valham-nos as bandas sonoras de estrada, cuidadosamente planeadas, para compensar.






Vetiver | More of This






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posted by saturnine | 21:03 | 0 Comentários


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quarta-feira, 7 de outubro de 2009



roteiro #1: a chegada


o quarto prometia uma vista assim, ainda ante olhos incrédulos





foi preciso chegar mais perto para confirmar





é verdade: da minha janela atrás dos montes vejo a paisagem até ao Alto Douro





mas se olhar para a direita, também vejo isto







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posted by saturnine | 15:26 | 2 Comentários


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roteiro #2: a manhã


ao acordar, um vislumbre de assombro: onde está o mundo lá fora?





foi preciso chegar mais perto para confirmar





confirma-se: em frente à minha janela, o mundo tinha desaparecido numa brancura saramaguiana





mas para reconfortar o espírito, à direita ainda se consegue ver algo







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posted by saturnine | 15:20 | 0 Comentários


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roteiro #3: as delícias


ao fim da manhã, o mundo reapareceu





o cenário era tal qual o prometido, o bem-estar a mil metros de altitude





está frio e vento, mas o corpo está mergulhado em água quentinha e borbulhante





quilómetros e quilómetros de nenhuma vivalma à vista







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roteiro #4: a partida


a paisagem obscurece-se, vamos lá a ver o que é isto





parecem quase as matizes de Outono





mas não, são as marcas da devastação dos incêndios estivais





é triste, a terra assim. este caminho parece levar a Mordor







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posted by saturnine | 15:16 | 0 Comentários


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terça-feira, 6 de outubro de 2009



current mood:


foi tão rápido que nem deu para perceber, mas eu fui e voltei. de férias, isto é. parti em direcção ao rumor do arvoredo, estive (quase) no cimo do mundo. no meio de nenhures, no alto da serra, não se ouve nada a não ser o vento a assobiar. uma certa dose de distanciamento da civilização é reparadora, amplifica o deleite dos pequenos prazeres. não deixei que me servissem menus gourmet e não perdi nenhuma oportunidade de incorrer naqueles pecados mortais que sabem melhor. a viagem, o fascínio da deslocação, teve banda sonora (e agora toca em repeat, feito otoverme):





Sean Riley & The Slowriders | This Woman






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quinta-feira, 20 de agosto de 2009



postcards from italy #2



Beirut | Postcards from Italy




















e a luz, que é quente e assombrosa. estivemos um passo mais próximos de Pasárgada.






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segunda-feira, 27 de julho de 2009



postcards from italy #1



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segunda-feira, 6 de julho de 2009



planos para dominar o mundo #10


assim, tal e qual como nos filmes, a história começa há 20 dias atrás. Itália. Verona. 40 graus centígrados ao sol. 35º à noite, sem ponta de ar fresco. dias depois, o dilúvio em plena Arena, sobre a Carmen de Bizet. Placido Domingo só teve tempo de festejar 10 dos seus 40 anos de carreira. algures pelo meio, a minha única lamentação: não ter conhecido antes a existência do guia que se impunha, Les Balades de Corto Maltese: Les sept portes magiques et leurs itinéraires de Guido Fuga.




cheguei a Veneza sem plano. não sei quantas vezes passei nas mesmas ruas, nas mesmas pontes. passei mais tempo dentro de livrarias do que ao pé da água - excepto quando as livrarias ficavam ao pé da água (sobre isto haverá mais histórias a contar). o primeiro sítio onde entrei tinha à venda a nova edição da Rizzoli da Balada do Mar Salgado em italiano. trouxe-o comigo. trouxe também a memória daquela luz, dos cheiros, do som som dos passos, das ruas estreitas. aqui e ali, a memória tende a falhar. o que é outro excelente pretexto para voltar.





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posted by saturnine | 19:46 | 2 Comentários


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sábado, 4 de julho de 2009



planos para dominar o mundo #9


uma ou duas razões para aprender, de uma vez por todas, o italiano:









"Quando ero bambino mi accorsi che
non avevo la linea della fortuna sulla mano,
e allora presi il rasoio di mio padre e zac...
me ne feci una come volevo."






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posted by saturnine | 20:06 | 2 Comentários


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sábado, 2 de agosto de 2008



The sea, the sea








o título acima é do livro que estou a ler, de Iris Murdoch. acompanhou-me na viagem rumo ao sul, mas só no regresso se me ofereceu o momento de lhe pegar. ante a enfermidade, há que antes preparar o corpo para a cura (coisa que aprendi com Ossanha Traidor).
de partida para o sul, eu fugi para o mar. fugi como a quem urge embrenhar-se sozinho no mato e encontrar-se com deus. a mim urgia mergulhar, nadar, limpar, curar, regenerar. eu sou um ser do verão. a minha única e verdadeira vocação é deambular pelos lugares onde se pode viver do sol. parti, sequiosa, seguindo o rasto da minha sede - e a minha sede põe-me o travo do sal na boca, leva-me para o sul, onde o azul é estupidamente desconcertante e onde o vento frio da noite traz o azul-negro do céu crivado de estrelas. andei por terras onde os mouros passaram. lugares pouco mais que desolados, pequenos, onde a civilização chega só em doses muito moderadas, onde é possível esquecer que há tempo e coisas mundanas - ali, é só a presença da terra. a terra dura e árida, escarpada, impressionantes falésias ao fundo das quais se estendem silenciosos oásis de brisa fresca. a terra chama, e eu vou. ajoelho e estendo o corpo no solo quente. vergo ante o jugo implacável de um sol castigador, arde-me a pele no excesso de luz, e depois chega a redenção: um reino subitamente descoberto, a recompensa pelo esforço da sobrevivência ao caminho árduo, como uma gloriosa coroação quando a manhã vai alta, ao fundo, o mar.
o alívio que é seguir pela estrada que arde, descer 285 degraus escavados na rocha, chegar à praia quase deserta. o mar, do lado ocidental da costa (na verdade é o oceano) tem o tom atlântico característico, vagamente assustador, encapelado, ruge e rebenta violentamente antes de chegar ao areal, e a brisa salpica o corpo de água muito salgada carregada de iodo, em que não é possível nadar. do lado sul, é mar mediterrâneo, baías calmas e verdes que enchem as praias de algas e conchas, onde se nada como se não houvesse amanhã, como se se pudesse nadar até ao fim do mundo - e de lá regressar ao princípio. naturalmente (e felizmente), o lado ocidental é o menos civilizado. é quase possível não ter que articular palavra um dia inteiro. as pessoas circulam ao longe, vemo-las, ouvimos, mas fazem parte de uma história distinta e distante, não nos dizem respeito. o interesse está única e exclusivamente concentrado na paisagem, na planície queimada, os montes verdejantes, as casas caiadas de branco em silêncio absoluto, de cujas varandas e terraços mouriscos emergem cachos de buganvílias numa explosão de cor. ao fundo, o mar.
tenho no mundo um lugar de eleição, que se chama Vale dos Homens. tenho no corpo um bronzeado bonito e saudável. um dia, quando for grande, hei-de ter uma casa branca junto ao mar, com cachos de buganvílias a pender dos arcos das varandas mouriscas, algures numa rua estreita, na qual incide o sol a pique ao meio-dia e onde à noite se sente o ar perfumado, num lugar a sul, só moderadamente civilizado, algo como Aljezur.















































Conhecias o verão pelo cheiro,
o silêncio antiquíssimo
do muro, o furor das cigarras,
inventavas a luz acidulada
a prumo, a sombra breve
onde o rapazito adormecera,
o brilho das espáduas.
É o que te cega, o sol da pele.


Eugénio de Andrade, Matéria Solar






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posted by saturnine | 14:00 | 6 Comentários


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spot player special




"us people are just poems"
[ani difranco]


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calamity.spot[at]gmail.com



~*. through the looking glass .*~




little black spot | portfolio
Baucis & Philemon | tea for two
os dias do minotauro | against demons
menina tangerina | citrus reticulata deliciosa
the woman who could not live with her faulty heart | work in progress
pale blue dot | sala de exposições
o rosto de deus | fairy tales








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~*. rearview mirror .*~


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~*. spying glass .*~


a balada do café triste . ágrafo . albergue dos danados . almanaque de ironias menores . a natureza do mal . animais domésticos . antologia do esquecimento . arquivo fantasma . a rute é estranha . as aranhas . as formigas . as pequenas estruturas do ócio . atelier de domesticação de demónios . atum bisnaga . auto-retrato . avatares de um desejo . baggio geodésico . bananafish . bibliotecário de Babel . bloodbeats . caixa-de-lata . casa de cacela . chafarica iconoclasta . coisa ruim . com a luz acesa . comboio de fantasmas . complicadíssima teia . corpo em excesso de velocidade . daily make-up . detective cantor . dias com árvores . dias felizes . e deus criou a mulher . e.g., i.e. . ein moment bitte . em busca da límpida medida . em escuta . estado civil . glooka . i kant, kant you? . imitation of life . isto é o que hoje é . last breath . livros são papéis pintados com tinta . loose lips sink ships . manuel falcão malzbender . mastiga e deita fora . meditação na pastelaria . menina limão . moro aqui . mundo imaginado . não tenho vida para isto . no meu vaso . no vazio da onda . o amor é um cão do inferno . o leitor sem qualidades . o assobio das árvores . paperback cell . pátio alfacinha . o polvo . o regabofe . o rosto de deus . o silêncio dos livros . os cavaleiros camponeses no ano mil no lago de paladru . os amigos de alex . Paris vs. New York . passeio alegre . pathos na polis . postcard blues . post secret . provas de contacto . respirar o mesmo ar . senhor palomar . she hangs brightly . some variations . tarte de rabanete . tempo dual . there is only 1 alice . tratado de metatísica . triciclo feliz . uma por rolo . um blog sobre kleist . vazio bonito . viajador


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~*. the bell jar .*~



os lugares comuns: against demons . all work and no play . compêndio de vocações inúteis  .  current mood . filosofia e metafísica quotidiana . fruta esquisita menina aflita . inventário crescente de palavras mais-que-perfeitas . miles to go before I sleep . música no coração  .  música para o dia de hoje . o ponto de vista dos demónios . planos para dominar o mundo . this magic moment  .  you came on like a punch in the heart . you must believe in spring


egosfera: a infância . a minha vida dava um post . afirmações identitárias . a troubled cure for a troubled mind . april was the cruellest month . aquele canto escuro que tudo sabe . as coisas que me passam pela cabeça . fruto saturnino (conhecimento do inferno) . gotham style . mafarricar por aí . Mafia . morto amado nunca mais pára de morrer . o exílio e o reino . os diálogos imaginários . os infernos almofadados . RE: de mail . sina de mulher de bandido . the woman who could not live with her faulty heart . um lugar onde pousar a cabeça   .  correio sentimental


scriptorium: (des)considerações sobre arte . a noite . and death shall have no dominion . angularidades . bicho escala-estantes . do frio . do medo . escrever . exercícios . exercícios de anatomia . exercícios de respiração . exercícios de sobrevivência . Ítaca . lunário . mediterrânica . minimal . parágrafos mínimos . poemas . poemas mínimos . substâncias . teses, tratados e outras elocubrações quase científicas  .  um rumor no arvoredo


grandes amores: a thing of beauty is a joy forever . grandes amores . abraços . Afta . árvores . cat powa . colectânea de explicações avulsas da língua portuguesa  .  declaração de amor a um objecto . declaração de amor a uma cidade . desolação magnífica . divas e heróis . down the rabbit hole . drogas duras . drogas leves . esqueletos no armário . filmes . fotografia . geometrias . heart of darkness . ilustraçãoinício . matéria solar . mitologias . o mar . os livros . pintura . poesia . sol nascente . space is the place . the creatures inside my head . Twin Peaks . us people are just poems . verão  .  you're the night, Lilah


do quotidiano: achados imperdíveis . acidentes quotidianos e outros desastres . blogspotting . carpe diem . celebrações . declarações de emergência . diz que é uma espécie de portfolio . férias  .  greves, renúncias e outras rebeliões . isto anda tudo ligado . livro de reclamações . moleskine de viagem . níveis mínimos de suporte de vida . o existencialismo é um humanismo . só estão bem a fazer pouco


nomes: Aimee Mann . Al Berto . Albert Camus . Ana Teresa Pereira  . Bauhaus . Bismarck . Björk . Bond, James Bond . Camille Claudel . Carlos de Oliveira . Corto Maltese . Edvard Munch . Enki Bilal . Fight Club . Fiona Apple . Garfield . Giacometti . Indiana Jones . Jeff Buckley  .  Kavafis . Klimt . Kurt Halsey . Louise Bourgeois . Malcolm Lowry . Manuel de Freitas . Margaret Atwood . Marguerite Duras . Max Payne . Mia Couto . Monty Python . Nick Drake . Patrick Wolf  .  Sophia de Mello Breyner Andresen . Sylvia Plath . Tarantino . The National . Tim Burton


os outros: a natureza do mal . amigos . dedicatórias . em busca da límpida medida . retalhos e recortes



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