segunda-feira, 26 de julho de 2010



keep it simple: less is more


Gosto do sul porque vivo no hemisfério norte. A minha identidade é mediterrânica. Se vivesse abaixo da linha do Equador, não sei como seriam os meus desejos de evasão. Sei que aqui, onde brotei, preciso de ir fazer a minha fotossíntese onde o sol é mais inclemente e o céu é despovoado. Preciso desse silêncio, que existe só dentro da minha cabeça. Sou coleccionadora de azuis perfeitos, por isso sofro com as nuvens. Gosto do verão minimalista.




© little black spot | 2008






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quinta-feira, 24 de junho de 2004



:: dias e noites e a memória da luz sobre os olhos ::



Edward Hopper | Summertime



Edward Hopper | Summer Evening



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posted by saturnine | 19:48 | 0 Comentários


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quinta-feira, 3 de junho de 2004




:: a noite pela terra ::


ao fechar as portadas , a noite penetrou deixando no varandim os incidentes do dia, dos dias.
é em horas assim que a noite chega como um sopro, vinda de lugares distantes, e nos alcança com a proximidade das coisas conhecidas, e quando nela assim entramos não há lugar para o sono, porque a noite penetra em todos os cantos de casa e enche-a do seu perfume em que, rendidos, reconhecemos a substância de um reino longínquo a que estamos prometidos.




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quarta-feira, 2 de junho de 2004




:: pelos labirintos da sede ::


servem os dias de sol para esquecer o que dói. sobreposta luz excessiva sobre a táctil evidência da ferida, caminhamos na certeza da sombra. a terra é seca porque os templos ruíram e o céu deserto inteiro desabou sobre a claridade dos espaços, onde a água é sempre longínqua. como a saudade. serve o verão para queimar os pés no ardor do solo, que assim esquecem a dor de caminhar rente ao desmoronamento das memórias. ainda vivemos um tempo esquartejado, e ainda é ofício das mulheres que choram brotar as lágrimas nos seus escombros. mas ainda assim, porque é Junho agora, resistimos e seguimos adiante. felizmente, as mulheres continuam lindas. corajosas, elas levam as crias até onde há sombra e alimento.




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sexta-feira, 30 de abril de 2004




...*...

na medida justa do silêncio
se constrói o lugar da palavra
templo ou substância
— ardendo sob o sol.



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segunda-feira, 12 de abril de 2004




:: das horas mansas
    dos lugares silenciosos ::


rente aos muros          a claridade
irrompe pelas janelas
um quadrado azul          recorta
o silêncio interior

— da mesma substância da luz
uma moradia de palavras
habitada de contornos negros —

um canto subitamente feito claro
                             o odor antigo
                             do jasmim
                             da madeira
                             repousa na quietude das horas
                                                                  da tarde.



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segunda-feira, 5 de abril de 2004




:: nocturno ::


é este o cheiro das noites atlânticas, dos murmúrios rente ao calor sossegado das varandas, onde os corpos repousam do ardol do sol, cheios de íntimas insinuações, como se soubessem decifrar a matéria negra do silêncio. é este o cheiro do próprio verão, das promessas feitas porque os dias são longos e justos, enfim, da própria substância do desejo.



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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004




:: a oriente ::

voltar o corpo para o sol, alimentarmo-nos do sal sobre a pele, resistir na ferida do excesso sobre o corpo. sonhar enquanto é tempo, avançar com os olhos pela noite dentro, como se fosse possível desvendá-la. enterrar as mãos na areia, equilibrar os ombros com o implacável azul do horizonte, pressentir o oásis longínquo que será o refúgio para a nossa sede. habitar um mundo que não nos pertence, ser nómada, ser viajante, na própria matéria dos nossos dias. moldar a boca à forma do silêncio, aprender a sustentar o desejo para que não doa a ausência, deitar o corpo sobre a terra para sentir o ardor do chão. limpar dos pés a poeira do desencontro *, acolher o azul-negro da noite com os olhos postos no firmamento, saber assim que o universo é aberto de vastos espaços, mas que só no deserto as estrelas nos falam, animadas pelo sopro dos deuses.

* Sophia de Mello Breyner Andresen





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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004



:: dos desertos :



Don Hong Oai
To Market, Vietnam, 1970



volto os olhos para oriente
alinho o corpo com o sol
e arde-me a visão do deserto

no recorte negro das sombras
há um perfume de histórias antigas
ou a certeza de um rio — um porto
para lá dos arrozais.


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ver mais de Don Hong Oai





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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2004




:: da noite interior ::


1
no negrume do quarto
a noite pesa


2
tardia sobre os ombros
descompostos de cansaço
a hora hesita e circunda
a frágil matéria das palavras


3
entre sombras
o nosso corpo se constrói

na ferida do silêncio


4
amanhã ainda seremos vivos
sob a medida precisa do sol.





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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2004




:: explicação da manhã ::


acordar
no pressentimento do orvalho
respirar
o ar frio rodeando as árvores
seguir o dia aureolado de azul
voluntariosos são
os que acreditam no sol.



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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2004




:: explicação do amor ::


olha, é assim o amor
cercar-me o verde dos teus olhos
acolher o ardor do sol
a amargura do silêncio
junto à frágil negrura das sombras
e beber da própria substância
da nossa sede.



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domingo, 8 de fevereiro de 2004




:: into the light #3 ::




James Turrell | Unseen blue (at sunset) (2002)
[ver a sequência completa aqui]




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sábado, 31 de janeiro de 2004




:: vermeer e a poética da luz ::

recebi hoje um presente que veio do sul. ao jeito de quem sabe que é no sul que as vozes dos deuses habitam, que é desse lugar longínquo que chega a luz feita poesia:



Jan Vermeer | The Geographer



«Mesmo quando, como na jovem rapariga
do turbante, Vermeer deixa adivinhar a paz das
coisas que, incessantemente, o percorrem,
é ainda o apelo antigo do coração, um
anónimo fulgor sobressaltado, o que regressa
aos seus pincéis de muito longe. Nessas
margens raramente cabem a tranquilidade e
o repouso que aparentemente o definem.
No mais claro e leve olhar de rapariga
um movimento estranho nos transporta a escusos
e insuspeitos nomes e lugares. Para
repor o equil?brio do mundo bastam agora
os objectos da casa, a janela só um pouco
aberta, o pequeno espaço do geógrafo.»





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quinta-feira, 29 de janeiro de 2004



:: tardes de Janeiro ::




I

No final das tardes de Janeiro
o azul possível é mais meu
inteiro como um quadro
absoluto como os mares

e eu pertenço
a esse ar mais livre
cheio de rigor e de verdade. *


* Janeiro de 2003




lembras-te que foi assim também já noutros tempos?





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:: viagem ao norte da Europa #3 ::


Jan Vermeer | The milkmaid


Jan Vermeer | Woman holding a balance


Jan Vermeer | The astronomer


Jan Vermeer | The girl with the pearl earring



o que há de absolutamente genial em Vermeer é a dualidade entre interior e exterior sugerida por um brilhantismo insuperável no trabalho de luz e cor. é verdade que o pintor holandês se especializou na pintura de interiores domésticos, mas a sua expressão única reside numa poética da luz e num sentido muito sereno de equilíbrio compositivo que não nega de modo algum a presença de um exterior pressentido, imbuindo as cenas de uma aura de quase atemporalidade. Vermeer não é, de todo, obsceno no seu realismo. exibe, quanto muito, o que há de dramático na simplicidade.
não deixa de ser também curioso que em todos os seus quadros a fonte de luz seja uma janela no canto superiro esquerdo. em termos de simbologia compositiva, isto quer dizer qualquer coisa. o quê, já não me lembro. investigarei.





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quarta-feira, 28 de janeiro de 2004




:: viagem ao norte da Europa #2 ::

About 'dutch light': It is understandable that the artist attends to the light in a country with so often cloudy skies. It is the change that intrigues the constant variation of the light and therefore the colour, which changes the landscape again and again. Not the paint, but the quality of natural light is the most important material of the painter. (Edy de Wilde, former managing director Het Stedelijk Museum in Amsterdam).

encontrei isto nas minhas buscas recentes. curiosamente, vem muito a propósito: aborda a questão da luminosidade característica na pintura holandesa. e foi essa a questão que a descoberta de Hammershøi levantou. um filme/documentário para ver, 'Ducth Light', caso o encontrem.





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:: viagem ao norte da Europa #1 ::


Arnold Böcklin | Isle of the dead



Arnold Böcklin | Sacred Wood



Arnold Böcklin | Medusa


Arnold Böcklin | Ruins in a moonlit landscape


o cais de partida foi a descoberta recente deste (para mim) desconhecido Vilhelm Hammershøi. vergonhosamente, desleixei-me do estudo da História da Arte. vergonhosamente. desleixei-me também do prazer da contemplação. hoje inicio este ciclo de 'viagens' em busca dos nomes esquecidos da arte do norte da Europa. esta primeira imagem já a conhecia há muito. só hoje descobri o nome do seu autor.



Self-portrait with Death playing the fiddle


Arnold Böcklin (1827-1901), pintor suíço com sentimento tipicamente germânico da natureza, segundo os cânones do Romantismo.





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terça-feira, 27 de janeiro de 2004




:: o pintor dinamarquês da solidão e da luz ::



Vilhelm Hammershøi | Sunbeams or Sunlight


Vilhelm Hammershøi | White doors/Open doors


Vilhelm Hammershøi | Interior [with young woman
seen from behind, Strandgade 30]



fui descobri-lo aqui e impressionou-me a luminosidade deste interior, que me faz lembrar os interiores de Hopper, a nostalgia da luz sobre as paredes, sobre o chão. parece que me voltarei novamente para os nomes desconhecidos.


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Hammershøi também aqui:

guggenheim
ordrupgaard
hamburger kunsthalle





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segunda-feira, 26 de janeiro de 2004




[moderato cantabile]

aquele vulto além no cais
ou a sombra que se estende
pela avenida em brasa
o perfume estonteante das magnólias
transpirado no ar do verão
talvez os meus passos incertos
arrastando qualquer coisa pelas ruas
ou a tarde que cai sobre os muros
alheia ao murmurar das casas
por entre os jardins

o tom atlântico das palavras
os dedos que ardem sobre os livros.





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spot player special




"us people are just poems"
[ani difranco]


*

calamity.spot[at]gmail.com



~*. through the looking glass .*~




little black spot | portfolio
Baucis & Philemon | tea for two
os dias do minotauro | against demons
menina tangerina | citrus reticulata deliciosa
the woman who could not live with her faulty heart | work in progress
pale blue dot | sala de exposições
o rosto de deus | fairy tales








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~*. rearview mirror .*~


maio 2003 . junho 2003 . julho 2003 . agosto 2003 . setembro 2003 . outubro 2003 . novembro 2003 . dezembro 2003 . janeiro 2004 . fevereiro 2004 . março 2004 . abril 2004 . maio 2004 . junho 2004 . julho 2004 . agosto 2004 . setembro 2004 . outubro 2004 . novembro 2004 . dezembro 2004 . janeiro 2005 . fevereiro 2005 . março 2005 . abril 2005 . maio 2005 . junho 2005 . julho 2005 . agosto 2005 . setembro 2005 . outubro 2005 . novembro 2005 . dezembro 2005 . janeiro 2006 . fevereiro 2006 . março 2006 . abril 2006 . maio 2006 . junho 2006 . julho 2006 . agosto 2006 . setembro 2006 . outubro 2006 . novembro 2006 . dezembro 2006 . janeiro 2007 . fevereiro 2007 . março 2007 . abril 2007 . maio 2007 . junho 2007 . julho 2007 . agosto 2007 . setembro 2007 . outubro 2007 . novembro 2007 . dezembro 2007 . janeiro 2008 . fevereiro 2008 . março 2008 . abril 2008 . maio 2008 . junho 2008 . julho 2008 . agosto 2008 . setembro 2008 . outubro 2008 . novembro 2008 . dezembro 2008 . janeiro 2009 . fevereiro 2009 . março 2009 . abril 2009 . maio 2009 . junho 2009 . julho 2009 . agosto 2009 . setembro 2009 . outubro 2009 . novembro 2009 . dezembro 2009 . janeiro 2010 . fevereiro 2010 . março 2010 . maio 2010 . junho 2010 . julho 2010 . agosto 2010 . outubro 2010 . novembro 2010 . dezembro 2010 . janeiro 2011 . fevereiro 2011 . março 2011 . abril 2011 . maio 2011 . junho 2011 . julho 2011 . agosto 2011 . setembro 2011 . outubro 2011 . janeiro 2012 . fevereiro 2012 . março 2012 . abril 2012 . maio 2012 . junho 2012 . setembro 2012 . novembro 2012 . dezembro 2012 . janeiro 2013 . janeiro 2014 . julho 2015 .


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~*. spying glass .*~


a balada do café triste . ágrafo . albergue dos danados . almanaque de ironias menores . a natureza do mal . animais domésticos . antologia do esquecimento . arquivo fantasma . a rute é estranha . as aranhas . as formigas . as pequenas estruturas do ócio . atelier de domesticação de demónios . atum bisnaga . auto-retrato . avatares de um desejo . baggio geodésico . bananafish . bibliotecário de Babel . bloodbeats . caixa-de-lata . casa de cacela . chafarica iconoclasta . coisa ruim . com a luz acesa . comboio de fantasmas . complicadíssima teia . corpo em excesso de velocidade . daily make-up . detective cantor . dias com árvores . dias felizes . e deus criou a mulher . e.g., i.e. . ein moment bitte . em busca da límpida medida . em escuta . estado civil . glooka . i kant, kant you? . imitation of life . isto é o que hoje é . last breath . livros são papéis pintados com tinta . loose lips sink ships . manuel falcão malzbender . mastiga e deita fora . meditação na pastelaria . menina limão . moro aqui . mundo imaginado . não tenho vida para isto . no meu vaso . no vazio da onda . o amor é um cão do inferno . o leitor sem qualidades . o assobio das árvores . paperback cell . pátio alfacinha . o polvo . o regabofe . o rosto de deus . o silêncio dos livros . os cavaleiros camponeses no ano mil no lago de paladru . os amigos de alex . Paris vs. New York . passeio alegre . pathos na polis . postcard blues . post secret . provas de contacto . respirar o mesmo ar . senhor palomar . she hangs brightly . some variations . tarte de rabanete . tempo dual . there is only 1 alice . tratado de metatísica . triciclo feliz . uma por rolo . um blog sobre kleist . vazio bonito . viajador


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~*. the bell jar .*~



os lugares comuns: against demons . all work and no play . compêndio de vocações inúteis  .  current mood . filosofia e metafísica quotidiana . fruta esquisita menina aflita . inventário crescente de palavras mais-que-perfeitas . miles to go before I sleep . música no coração  .  música para o dia de hoje . o ponto de vista dos demónios . planos para dominar o mundo . this magic moment  .  you came on like a punch in the heart . you must believe in spring


egosfera: a infância . a minha vida dava um post . afirmações identitárias . a troubled cure for a troubled mind . april was the cruellest month . aquele canto escuro que tudo sabe . as coisas que me passam pela cabeça . fruto saturnino (conhecimento do inferno) . gotham style . mafarricar por aí . Mafia . morto amado nunca mais pára de morrer . o exílio e o reino . os diálogos imaginários . os infernos almofadados . RE: de mail . sina de mulher de bandido . the woman who could not live with her faulty heart . um lugar onde pousar a cabeça   .  correio sentimental


scriptorium: (des)considerações sobre arte . a noite . and death shall have no dominion . angularidades . bicho escala-estantes . do frio . do medo . escrever . exercícios . exercícios de anatomia . exercícios de respiração . exercícios de sobrevivência . Ítaca . lunário . mediterrânica . minimal . parágrafos mínimos . poemas . poemas mínimos . substâncias . teses, tratados e outras elocubrações quase científicas  .  um rumor no arvoredo


grandes amores: a thing of beauty is a joy forever . grandes amores . abraços . Afta . árvores . cat powa . colectânea de explicações avulsas da língua portuguesa  .  declaração de amor a um objecto . declaração de amor a uma cidade . desolação magnífica . divas e heróis . down the rabbit hole . drogas duras . drogas leves . esqueletos no armário . filmes . fotografia . geometrias . heart of darkness . ilustraçãoinício . matéria solar . mitologias . o mar . os livros . pintura . poesia . sol nascente . space is the place . the creatures inside my head . Twin Peaks . us people are just poems . verão  .  you're the night, Lilah


do quotidiano: achados imperdíveis . acidentes quotidianos e outros desastres . blogspotting . carpe diem . celebrações . declarações de emergência . diz que é uma espécie de portfolio . férias  .  greves, renúncias e outras rebeliões . isto anda tudo ligado . livro de reclamações . moleskine de viagem . níveis mínimos de suporte de vida . o existencialismo é um humanismo . só estão bem a fazer pouco


nomes: Aimee Mann . Al Berto . Albert Camus . Ana Teresa Pereira  . Bauhaus . Bismarck . Björk . Bond, James Bond . Camille Claudel . Carlos de Oliveira . Corto Maltese . Edvard Munch . Enki Bilal . Fight Club . Fiona Apple . Garfield . Giacometti . Indiana Jones . Jeff Buckley  .  Kavafis . Klimt . Kurt Halsey . Louise Bourgeois . Malcolm Lowry . Manuel de Freitas . Margaret Atwood . Marguerite Duras . Max Payne . Mia Couto . Monty Python . Nick Drake . Patrick Wolf  .  Sophia de Mello Breyner Andresen . Sylvia Plath . Tarantino . The National . Tim Burton


os outros: a natureza do mal . amigos . dedicatórias . em busca da límpida medida . retalhos e recortes



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