quarta-feira, 25 de junho de 2008



rouge est la couleur du sang: cof cof cof


podendo, é ir.







«(...)procura-se uma espécie de poética do corpo que traduza, ainda que implicitamente, considerações sobre o amor, o medo, e a morte. São resgatados os símbolos usuais — o coração, a cabeça, as vísceras — e depois exploradas as metáforas habituais com uma intenção de desconcerto: se o próprio corpo falha e adoece e dói, para que lhe serve ainda a invenção do amor?»

...


sábado, rua do almada [porto], sou eu que vou com a maria.

posted by saturnine | 18:08 | 8 Comentários


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domingo, 22 de junho de 2008



Eating Fire:


FLYING INSIDE YOUR OWN BODY

Your lungs fill & spread themselves,
wings of pink blood, and your bones
empty themselves and become hollow.
When you breathe in you'll lift like a balloon
and your heart is light too & huge,
beating with pure joy, pure helium.
The swun's white winds blow through you,
there's nothing above you,
you see the earth now as an oval jewel,
radiant & seablue with love:
It's only in dreams you can do this.
Waking, your heart is a shaken fist,
a fine dust clogs the air you breathe in;
the sun's a hot copper weight pressing straight
down on the thick pink rind of your skull.
It's always the moment just before gunshot.
You try & try to rise but you cannot.


Margaret Atwood






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posted by saturnine | 19:59 | 2 Comentários


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The moment history is made #3


a máquina do amor sagrado e profano ou como se passa de um aborrecimento total a uma queda de joelhos, dorida, penitenciosa, apaixonada: já tinha previsto que se morresse de amores, a "My body is a cage" seria o ponto de entrada do veneno. todo o enamoramento implica uma tomada de surpresa, uma queda inesperada - de certa forma só se cai se nos falha de súbito o chão, ora portanto se somos apanhados à traição - razão pela qual não há enamoramentos (só execuções) com data marcada. o destino é certo, mas imprevisto. de nada me adiantou a certeza de que o enamoramento viria: era preciso uma epifania. porque sou dada a experiências religiosas através da música. todas elas seguramente profanas e danadas, mas não por isso menos elevadas. uma destas noites, sozinha no quarto onde aquele velho canto escuro que tudo sabe me olhava, em acutilante silêncio, precisei de um fôlego, uma tentativa de sorver o ar à superfície, asfixiada que estava por um beijo que quase me matou . seguindo a tipologia do animal ferido, mantive-me imóvel, de peito escangalhado, o máximo de tempo possível. o que doía, doía muito. dei por mim a pensar: my body is a cage. então arrisquei: hoje é uma noite incendiária, o coração estará preparado para Arcade Fire. já estava lá tudo antes, eu é que não havia chegado. a máquina pôs-se em funcionamento para que eu visse. agora, em cada canção, uma epopeia.






Arcade Fire | Black Mirror









Iris Murdoch
Scout Niblett





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posted by saturnine | 15:12 | 1 Comentários


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miles to go before I sleep #21


poderia ser porque se pertence à raça daqueles que mergulham de olhos abertos e reconhecem o abismo pedra a pedra anémona a anémona flor a flor.* entrar noite adentro de olhos arregalados e contemplar o poço sem fundo do escuro em redor. esperar qualquer coisa. um sopro, um vago torpor, um estremecimento: uma queda vagarosa no sono, ou outra coisa qualquer. outra coisa menos a espera pelas horas dolorosas. a chegada de um novo dia custa como um parto. ninguém se separa de uma noite maldita com benevolência. isto, de escrever, não sei para que serve. sufoca-se abaixo da superfície todas as enunciações proibidas. eu, pessoalmente, ocupo-me de pensamentos pequenos. refaço mentalmente os meus dias e assinalo as diferenças: aqui reconheço-me, aqui fui outro. se durante o dia caminho distraída na rua e inadvertidamente me deparo com mudança de cor na calçada, é o caos: detenho o corpo de imediato, aflito, em desequilíbrio, como quem estanca de súbito à beira do abismo. há que ponderar, avançar sem hesitação somente após uma escolha inequívoca: este é o único pé preparado para abrir caminho. direito sobre o negro, esquerdo sempre entre os espaços. observar fragmentariamente cada dia como um caso mal resolvido. assinalar com uma cruz os lugares do corpo onde incidem as pequenas mortes. hoje, salvei-me de cair no abismo, mas agora não durmo e contemplo a sua boca sem fim. àquele que não dorme, custa-lhe sempre muito a improbabilidade de se retirar. os pequenos pensamentos nada podem contra estas raízes fundas, mundo adentro.








* Sophia de Mello Breyner Andresen





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posted by saturnine | 05:04 | 0 Comentários


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sábado, 21 de junho de 2008



planos para dominar o mundo #3


desde Novembro do ano passado, uma fome dominou o espaço todo. uma febre, que lança o bicho numa corrida em perseguição dos demónios que o movem. as estantes cresceram metros, mergulhando o quarto no caos da desordem (gosto de redundâncias). a cada noite, um ponto mais alto, mais um centímetro de mar, mais um centímetro de horizonte. em sete meses, subitamente todos estes degraus para escalar:



"Bartleby/ A Escrita da Potência", Herman Melville/ Giorgio Agamben [Assírio & Alvim]

"O Pátio Maldito", Ivo Andric [Cavalo de Ferro]

"God explained in a taxi ride", Paul Arden [Penguin]

"Crónica de uma serva", Margaret Atwood [Europa-América]

"O Inominável", Samuel Beckett [Assírio & Alvim]

"Derrubar Árvores: Uma Irritação", Thomas Bernhard [Assírio & Alvim]

"A sul de nenhum norte", Charles Bukowski [Relógio d'Água]

"O deserto dos tártaros", Dino Buzzati [Cavalo de Ferro]

"O avesso e o direito", Albert Camus [Livros do Brasil]

"A morte feliz", Albert Camus [Livros do Brasil]

"O primeiro homem", Albert Camus [Livros do Brasil]

"Alice nos País das Maravilhas/ Alice do Outro Lado do Espelho" (ilustrações originais), Lewis Carroll [Relógio d'Água]

"A Caça ao Snark", Lewis Carroll / ilustrações de Henry Holiday [Assírio & Alvim]

"O Grande Fedor", Clare Clark [Paralelo 40º]

"Histórias Inquietas", Joseph Conrad [Assírio & Alvim]

"The Virago Book of Ghost Stories", edited by Richard Dalby [Virago]

"Teatro Completo", Ésquilo [Estampa]

"O homem e o rio", William Faulkner [Europa-América]

"As dioptrias de Elisa", António Gancho [Assírio & Alvim]

"Contos de S. Petersburgo", Nikolai Gógol [Biblioteca Independente/Assírio & Alvim]

"Grimm's Fairy Tales", Brothers Grimm [Vintage]

"Hipérion ou O Eremita da Grécia", Friedrich Hölderlin [Assírio & Alvim]

"Terra de Neve", Yasunari Kawabata [Dom Quixote]

"Estudos do Labirinto", Károly Kerényi [Assírio & Alvim]

"Debaixo do Vulcão", Malcolm Lowry [Relógio d'Água]

"Através do Canal do Panamá", Malcolm Lowry [Relógio d'Água]

"As velas ardem até ao fim", Sandor Márai [Dom Quixote]

"The cat who came in from the cold", Joeffrey Moussaieff Masson [Ballantine Books]

"A Estrada", Cormac McCarthy [Relógio d'Água]

"O Guarda do Pomar", Cormac McCarthy [Relógio d'Água]

"No Country for Old Men", Cormac McCarthy [Picador]

"A Balada do Café Triste", Carson McCullers [Relógio d'Água]

"Coração, Solitário Caçador", Carson McCullers [Europa-América]

"Aulas de Literatura", Vladimir Nabokov [Relógio d'Água]

"Convite para uma decapitação", Vladimir Nabokov [Assírio & Alvim]

"Por que escrevo e outros ensaios", George Orwell [Antígona]

"Quando atravessares o rio", Ana Teresa Pereira [Relógio d'Água]

"A coisa que eu sou", Ana Teresa Pereira [Relógio d'Água]

"The Complete Illustrated Works", Edgar Allan Poe [Chancellor Press]

"Uncle Montague's Tales of Terror", Chris Priestley [Bloomsbury Publishing]

"Pantagruel", François Rabelais / ilustrações de Gustave Doré [Frenesi]

"Everyman", Philip Roth [Vintage]

"The Dying Animal", Philip Roth [Vintage]

"Antígona", Sófocles [Gulbenkian]

"O estranho caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde", Robert Louis Stevenson [Assírio & Alvim]

"Walden (ou a Vida nos Bosques)", Henry David Thoreau [Relógio d'Água]

"A morte de Ivan Ilitch", Leo Tólstoi [Booket]

"Primeiro Amor", Turgueniev [Relógio d'Água]

"Pais e Filhos", Turgueniev [Relógio d'Água]

"O Arranca-Corações", Boris Vian [Estampa]

"Exploradores do Abismo", Enrique Vila-Matas [Teorema]

"Histórias de Amor", Robert Walser [Relógio d'Água]

"A festa de Mrs. Dalloway", Virginia Woolf [Relógio d'Água]

"O combate com o demónio", Stefan Zweig [Antígona]

"Carta sobre a felicidade/ Da vida feliz", Epicuro/ Séneca [Biblioteca Independente/ Assírio & Alvim]

"O Caso Mental Português/ A Loucura Universal", Fernando Pessoa/ Raul Leal [Padrões Culturais]


- one down, hundreds to go





* * *


"Só o sangue cheira a sangue", Ana Akhmátova [Assírio & Alvim]

"O meu coração é árabe", Adalberto Alves [Assírio & Alvim]

"Poesia" (obra completa), Eugénio de Andrade [Fundação Eugénio de Andrade]

"Eating Fire: Selected Poetry", Margaret Atwood [Virago]

"Antologia", Manuel Bandeira [Relógio d'Água]

"Cantigas da inocência e da experiência" (ilustrações originais), William Blake [Antígona]

"A ferida aberta", Jorge Sousa Braga [Assírio & Alvim]

"Pétalas negras ardem nos teus olhos", Luís Falcão [Assírio & Alvim]

"Uma Faca nos Dentes", António José Forte

"Um mover de mão", Vasco Gato [Assírio & Alvim]

"Os Animais Antigos", João Habitualmente [Objecto Cardíaco]

"A Neo-Penélope", Ana Hatherly [& etc]

"Cartas de aniversário", Ted Hughes [Relógio d'Água]

"Primeira neve", Issa Kobayashi [Assírio & Alvim]

"As Cantinas e Outros Poemas do Mar e do Álcool", Malcolm Lowry [Assírio & Alvim]

"A noite abre meus olhos", José Tolentino de Mendonça [Assírio & Alvim]

"Trabalho Poético", Carlos de Oliveira [Assírio & Alvim]

"Nada tão importante que não possa ser dito", José Alberto Oliveira [Assírio & Alvim]

"Tanto Fogo e Tanto Frio: O último sonho de Olímpio", Alberto Pimenta [& etc]

"A mão ao assinar este papel", Dylan Thomas [Assírio & Alvim]

"A noite, o que é?", Francisco José Viegas [Quasi]

"Walkmen", José Miguel Silva/ Manuel de Freitas [& etc]



* * *


"Amphigorey", Edward Gorey

"Amphigorey Again", Edward Gorey

"The Happless Child", Edward Gorey

"The Sobbing Thursday", Edward Gorey

"Donald Has a Difficulty", Edward Gorey

"The Twelve Terrors of Christmas", John Updike / illustrations by Edward Gorey

"Men and Gods: Myths and Legends of the Ancient Greeks", Rex Warner / illustrations by Edward Gorey

"Corto Maltese: La Ballade de la Mèr Salée" (edição especial comemorativa do 40º aniversário), Hugo Pratt [Casterman]

"Dante's Divine Comedy", Dante Alighieri / illustrations by Gustave Doré

"John Milton's Paradise Lost", John Milton / illustrations by Gustave Doré




adenda: este é um post cheio de correcções. se Freud explicava ou não, não sei, mas tinha-me esquecido do Boris Vian e do Fernando Pessoa.





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posted by saturnine | 15:07 | 6 Comentários


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planos para dominar o mundo #2


contar, degrau a degrau, cada passo de uma escalada, inflamando a ansiedade, é ofício exaustivamente ponderado, abraçado não sem cautelas e receios silenciados. para quê a consciência do caminho, se a cada passo aumentam - infinitamente - os passos para dar? para subtrair, dentímetro a centímetro, o peso ao empecilho da distância: hoje estou mais perto de chegar ao fim do mundo.







eu tenho planos para dominar o mundo. primeiro, constrói-se um exército em segredo. depois, avança-se lentamente com o beneplácito das sombras com as tropas pelo território inimigo. àquele que não dorme compensa ter o benefício dos livros, e o bicho escala-estantes tem uma arma secreta com a qual combate, a cada dia, o desmoronamento da noite. no cimo da estante, Ítaca. uma Ítaca. e este é um ofício de Penélope, desfazendo durante a noite o seu caminho. ele conhece bem e domina o ofício da espera, que ainda assim o come, devora, abosrve como uma esponja carnívora, a partir de dentro, a partir do esterno. contra o que dói, as lombadas com letras coloridas. mas um bicho já não espera inutilmente. (eu prefiro o amor dos livros ao amor dos homens.) tinhas razão, José Miguel Silva: Ulisses já não mora aqui.





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posted by saturnine | 13:31 | 0 Comentários


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quarta-feira, 18 de junho de 2008



planos para dominar o mundo


quanto mais cresce a sua biblioteca, mais apertados se encolhem os seus membros. à medida que circula num espaço mais diminuto, maior e mais árdua se torna a sua escalada. mas àquele que não dorme compensa sempre ter o benefício dos livros.



quanto mais crescem as estantes, mais alto é o seu ponto de vista sobre o mundo.






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posted by saturnine | 14:41 | 2 Comentários


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terça-feira, 10 de junho de 2008



subitamente :


eu teria esperado um dia inteiro
agora não resta senão o vazio dos bolsos
o Al Berto diria que era
a dor de todas as ruas vazias

e há também quem diga
que te perderei algures
numa dessas ruas
em que já não passa ninguém
senão eu

ao dobrar uma esquina
qualquer coisa podia acontecer
se apenas um vento breve soprasse
se ao menos um vento brando soprasse
e qualquer coisa acontecesse

mas as esquinas estão cheias
de acidentes imprevisíveis
uma pedra desajeitada
um cão abandonado
um transeunte apressado

e aquele que caminha
de olhos pregados no chão
inadvertidamente inevitavelmente
tropeça
cai
afoga-se
porque de nenhum lugar emergem
braços salvadores estendidos
para a respiração boca a boca


inesperadamente -
a noite é um poço.


(subitamente -
o corpo é um túmulo)






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posted by saturnine | 11:55 | 4 Comentários


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spot player special




"us people are just poems"
[ani difranco]


*

calamity.spot[at]gmail.com



~*. through the looking glass .*~




little black spot | portfolio
Baucis & Philemon | tea for two
os dias do minotauro | against demons
menina tangerina | citrus reticulata deliciosa
the woman who could not live with her faulty heart | work in progress
pale blue dot | sala de exposições
o rosto de deus | fairy tales








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~*. rearview mirror .*~


maio 2003 . junho 2003 . julho 2003 . agosto 2003 . setembro 2003 . outubro 2003 . novembro 2003 . dezembro 2003 . janeiro 2004 . fevereiro 2004 . março 2004 . abril 2004 . maio 2004 . junho 2004 . julho 2004 . agosto 2004 . setembro 2004 . outubro 2004 . novembro 2004 . dezembro 2004 . janeiro 2005 . fevereiro 2005 . março 2005 . abril 2005 . maio 2005 . junho 2005 . julho 2005 . agosto 2005 . setembro 2005 . outubro 2005 . novembro 2005 . dezembro 2005 . janeiro 2006 . fevereiro 2006 . março 2006 . abril 2006 . maio 2006 . junho 2006 . julho 2006 . agosto 2006 . setembro 2006 . outubro 2006 . novembro 2006 . dezembro 2006 . janeiro 2007 . fevereiro 2007 . março 2007 . abril 2007 . maio 2007 . junho 2007 . julho 2007 . agosto 2007 . setembro 2007 . outubro 2007 . novembro 2007 . dezembro 2007 . janeiro 2008 . fevereiro 2008 . março 2008 . abril 2008 . maio 2008 . junho 2008 . julho 2008 . agosto 2008 . setembro 2008 . outubro 2008 . novembro 2008 . dezembro 2008 . janeiro 2009 . fevereiro 2009 . março 2009 . abril 2009 . maio 2009 . junho 2009 . julho 2009 . agosto 2009 . setembro 2009 . outubro 2009 . novembro 2009 . dezembro 2009 . janeiro 2010 . fevereiro 2010 . março 2010 . maio 2010 . junho 2010 . julho 2010 . agosto 2010 . outubro 2010 . novembro 2010 . dezembro 2010 . janeiro 2011 . fevereiro 2011 . março 2011 . abril 2011 . maio 2011 . junho 2011 . julho 2011 . agosto 2011 . setembro 2011 . outubro 2011 . janeiro 2012 . fevereiro 2012 . março 2012 . abril 2012 . maio 2012 . junho 2012 . setembro 2012 . novembro 2012 . dezembro 2012 . janeiro 2013 . janeiro 2014 .


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~*. spying glass .*~


a balada do café triste . ágrafo . albergue dos danados . almanaque de ironias menores . a natureza do mal . animais domésticos . antologia do esquecimento . arquivo fantasma . a rute é estranha . as aranhas . as formigas . as pequenas estruturas do ócio . atelier de domesticação de demónios . atum bisnaga . auto-retrato . avatares de um desejo . baggio geodésico . bananafish . bibliotecário de Babel . bloodbeats . caixa-de-lata . casa de cacela . chafarica iconoclasta . coisa ruim . com a luz acesa . comboio de fantasmas . complicadíssima teia . corpo em excesso de velocidade . daily make-up . detective cantor . dias com árvores . dias felizes . e deus criou a mulher . e.g., i.e. . ein moment bitte . em busca da límpida medida . em escuta . estado civil . glooka . i kant, kant you? . imitation of life . isto é o que hoje é . last breath . livros são papéis pintados com tinta . loose lips sink ships . manuel falcão malzbender . mastiga e deita fora . meditação na pastelaria . menina limão . moro aqui . mundo imaginado . não tenho vida para isto . no meu vaso . no vazio da onda . o amor é um cão do inferno . o leitor sem qualidades . o assobio das árvores . paperback cell . pátio alfacinha . o polvo . o regabofe . o rosto de deus . o silêncio dos livros . os cavaleiros camponeses no ano mil no lago de paladru . os amigos de alex . Paris vs. New York . passeio alegre . pathos na polis . postcard blues . post secret . provas de contacto . respirar o mesmo ar . senhor palomar . she hangs brightly . some variations . tarte de rabanete . tempo dual . there is only 1 alice . tratado de metatísica . triciclo feliz . uma por rolo . um blog sobre kleist . vazio bonito . viajador


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~*. the bell jar .*~



os lugares comuns: against demons . all work and no play . compêndio de vocações inúteis  .  current mood . filosofia e metafísica quotidiana . fruta esquisita menina aflita . inventário crescente de palavras mais-que-perfeitas . miles to go before I sleep . música no coração  .  música para o dia de hoje . o ponto de vista dos demónios . planos para dominar o mundo . this magic moment  .  you came on like a punch in the heart . you must believe in spring


egosfera: a infância . a minha vida dava um post . afirmações identitárias . a troubled cure for a troubled mind . april was the cruellest month . aquele canto escuro que tudo sabe . as coisas que me passam pela cabeça . fruto saturnino (conhecimento do inferno) . gotham style . mafarricar por aí . Mafia . morto amado nunca mais pára de morrer . o exílio e o reino . os diálogos imaginários . os infernos almofadados . RE: de mail . sina de mulher de bandido . the woman who could not live with her faulty heart . um lugar onde pousar a cabeça   .  correio sentimental


scriptorium: (des)considerações sobre arte . a noite . and death shall have no dominion . angularidades . bicho escala-estantes . do frio . do medo . escrever . exercícios . exercícios de anatomia . exercícios de respiração . exercícios de sobrevivência . Ítaca . lunário . mediterrânica . minimal . parágrafos mínimos . poemas . poemas mínimos . substâncias . teses, tratados e outras elocubrações quase científicas  .  um rumor no arvoredo


grandes amores: a thing of beauty is a joy forever . grandes amores . abraços . Afta . árvores . cat powa . colectânea de explicações avulsas da língua portuguesa  .  declaração de amor a um objecto . declaração de amor a uma cidade . desolação magnífica . divas e heróis . down the rabbit hole . drogas duras . drogas leves . esqueletos no armário . filmes . fotografia . geometrias . heart of darkness . ilustraçãoinício . matéria solar . mitologias . o mar . os livros . pintura . poesia . sol nascente . space is the place . the creatures inside my head . Twin Peaks . us people are just poems . verão  .  you're the night, Lilah


do quotidiano: achados imperdíveis . acidentes quotidianos e outros desastres . blogspotting . carpe diem . celebrações . declarações de emergência . diz que é uma espécie de portfolio . férias  .  greves, renúncias e outras rebeliões . isto anda tudo ligado . livro de reclamações . moleskine de viagem . níveis mínimos de suporte de vida . o existencialismo é um humanismo . só estão bem a fazer pouco


nomes: Aimee Mann . Al Berto . Albert Camus . Ana Teresa Pereira  . Bauhaus . Bismarck . Björk . Bond, James Bond . Camille Claudel . Carlos de Oliveira . Corto Maltese . Edvard Munch . Enki Bilal . Fight Club . Fiona Apple . Garfield . Giacometti . Indiana Jones . Jeff Buckley  .  Kavafis . Klimt . Kurt Halsey . Louise Bourgeois . Malcolm Lowry . Manuel de Freitas . Margaret Atwood . Marguerite Duras . Max Payne . Mia Couto . Monty Python . Nick Drake . Patrick Wolf  .  Sophia de Mello Breyner Andresen . Sylvia Plath . Tarantino . The National . Tim Burton


os outros: a natureza do mal . amigos . dedicatórias . em busca da límpida medida . retalhos e recortes



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...it's full of stars...


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