domingo, 19 de junho de 2011



When life gives you lemons...




© little black spot | 2011




Até pode ser uma contigência dos lugares comuns - todos os anos, a primavera, oferece os seus frutos, e todos os anos os colhemos, depois de saber de cor o seu sabor -, mas a limonada tem dotes de fluído essencial, me a carne do seu fruto está cheia de implicações poéticas.





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posted by saturnine | 23:04 | 2 Comentários


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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011



Sinédoque


Hoje, tenho a certeza: amei sempre mais as palavras do que os homens. Um corpo amado, sempre menos real do que o próprio amor. Era preciso que alguma presença se simulasse, que um pretexto ocorresse, para que da escrita emergisse algum sentido - mas era desde o início o próprio poema o único sentido, o único fim. Cresci escrevendo-me. Gosto mais das coisas que escrevi do que dos lugares em que me demorei para fazê-lo. À distância, os amores tornam-se abstractos, inomeáveis, despidos do seu rosto antigo: as palavras prevalecem. À distância, tenho que reaprender a escrever sobre as coisas. Digo pouco, quase nada, e há muita alegria nesse desleixo desatento que menospreza - subitamente - o rigor poético das palavras. A atenção recai, finalmente, onde deve.





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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011



A pedra mínima do ponto de vista de Bartleby


É verdade que a construção de um "eu" literário não ocorre sem solavancos, ou surpresas inesperadas, súbitos acessos de vergonha, ou rasgos de imprevisível admiração. Não somos sempre aquilo que já fomos, e nem sempre os lugares familiares nos pertencem para sempre.

À força de tanto massacrar o lugar da ferida (oh, a insistência na persistência da memória...), a pele inesperadamente endurece, impermeabiliza-se: cicatriza. Não se deixa massacrar. A fina sensibilidade que permite uma devoção sem par ao género poético pode tender, num primeiro momento deste exercício de sobrevivência, a incitar a um gesto de recusa: a minha pedra polida, perfeita e minimal, tornou-se tão mínima, tão mínima, que quase se evaporou. A poesia existe algures dentro do meu corpo apenas como um grão de areia, indelével, mas vagamente imperceptível.

A minha pele endureceu e eu não consigo manusear a subtileza dos versos como antes. Gosto de outras coisas. Gosto menos da escrita como agressão. É como o Bartleby, também prefiro de não. As palavras já não encenam, a cada momento uma pequena morte. São outra coisa. São uma coisa qualquer à procura de nome, à procura de lugar. Nos últimos tempos, o grande silêncio em que a exaustão me levou a mergulhar quase me levou a crer que se extinguira em mim qualquer coisa: a capacidade de dizer, a acapacidade de ser.

Mas está tudo lá, de novo inesperadamente: o universo inteiro no meu grão de areia. A poesia volta toda a fazer sentido quando regressa ao lugar do fascínio e da aprendizagem inicial: em tempos de desordem, angústia e terror, o sono não possui qualquer domínio. O medo, contudo, não soçobra, pois por aqui já aprendemos a rodear-nos de bom juju. A límpida medida de Sophia de Mello Breyner Andresen sublinha a razão por que consigo atravessar, a custo, o deserto da insónia:




Para atravessar contigo o deserto do mundo
Para enfrentarmos juntos o terror da morte

Para ver a verdade para perder o medo
Ao lado dos teus passos caminhei

Por ti deixei meu reino meu segredo
Minha rápida noite meu silêncio
Minha pérola redonda e seu oriente
Meu espelho minha vida minha imagem
E abandonei os jardins do paraíso

Cá fora à luz sem véu do dia duro
Sem os espelhos vi que estava nua
E ao descampado se chamava tempo

Por isso com teus gestos me vestiste
E aprendi a viver em pleno vento






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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010



uma espécie de alta fidelidade


no que diz respeito à procura metafísica de um outro que seja o outro, em cujo reconhecimento nos sintamos nós, a lírica representa um papel importante, se estivermos atentos. está lá tudo, na poesia e nas canções. senão vejamos o exemplo:


preâmbulo: declarações de emergência. num primeiro momento, a Björk já dizia I miss you, but I haven't met you yet, declaração que o B Fachada transforma em resolução quando diz Até consigo imaginar a tua cara o meu abraço, E agora o que é que eu faço, estar a espera ou procurar.


corpo: dúvidas legítimas.antes a interrogação surgira com a Scout Niblett, com a manhã a raiar e a arder nos olhos: how the hell did I live this long without you by my side? algo me diz que o Bill Callahan, lá no fundo, já se perguntou o mesmo: it's hard to explain what i was doing all thinking before you.



e assim acontece.





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domingo, 31 de janeiro de 2010



dos primos gémeos



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quinta-feira, 8 de maio de 2008



Este post tem dedicatória







The Go-Betweens | Spring Rain






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sábado, 7 de janeiro de 2006




~


és tu a manhã

a penumbra diluída
junto às portas
porque é sempre excessiva
a primeira luz
dentro do quarto.


os corpos conhecem
os contornos silenciosos
das paredes

e um outro nome me chama
onde tu não estás


bastante é só
a certeza
de que um braço me acharia
acaso me demorasse
no meio das sombras
mais que meia-hora.





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terça-feira, 13 de setembro de 2005




SO TIRED OF BEING TIRED OF SAYING GOODBYE *






Portishead | Glory Box



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* do loose lips sink ships para o passeio alegre.


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I'm so tired, of playing
Playing with this bow and arrow
Gonna give my heart away
Leave it to the other girls to play

For I've been a temptress too long

Just...

Give me a reason to love you
Give me a reason to be a woman
I just wanna be a woman

From this time, unchained
We're all looking at a different picture
Thru this new frame of mind
A thousand flowers could bloom
Move over, and give us some room

Give me a reason to love you
Give me a reason to be a woman
I just wanna be a woman

So don't you stop, being a man
Just take a little look from our side when you can
Sow a little tenderness
No matter if you cry

Give me a reason to love you
Give me a reason to be a woman
Its all I wanna be is all woman

For this is the beginning of forever and ever

Its time to move over...




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domingo, 11 de setembro de 2005




espelho meu



Martin Parr
Portugal. Braga. Oh Oh La La. 1999.



atenciosamente, oferecemos esta imagem aos cavaleiros camponeses, em jeito de crominho para trazer no bolso. serve o pretexto para atentar nos olhares da Magnum sobre o Portugal dos santinhos e procissões. mais, na sala de exposições.



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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2005




acredita,





Sandra, as magnólias vão florir. mesmo que as longas esperas pareçam pequenos desertos inabitados. *



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domingo, 16 de janeiro de 2005




prenda de aniversário para o Rui:



~*.CARPE DIEM./*






Antoine D'Agata | Insomnia (Mexico 1999)
© Magnum Photos





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segunda-feira, 21 de junho de 2004




:: magnólias em S. Bento ::


as estações de comboios são tristes mas luminosos lugares de regressos, de partidas. em S. Bento, pela tarde, o sol bate na fachada da estação e o próprio ar adquire uma coloração dourada. em prenúncio de fim de inverno, explodem os ramos de flores brancas, e as pessoas passeiam, um pouco mais leves. ando eu de máquina fotográfica à tiracolo em redor do seu silêncio. o que trouxe é o presente de aniversário para o tempo dual, sem o incentivo do qual certamente este ponto negro nunca teria emergido da escuridão.






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sábado, 12 de junho de 2004




para a Sandra, deste lado da noite *

há homens cujo destino é atravessar o mundo, os seus desertos, os seus abismos, os seus vales, as suas praias, atravessar o mundo inteiro durante a noite, enquanto outros dormem. e se a estes homens doem os pés cansados da incerteza do caminho, é para que os que dormem possam sonhar, e estes acreditam que viram também os mais distantes lugares do mundo, e acreditam também que uma dor desconhecida lhes aflige o corpo antes do sono. e se a cada manhã tudo recomeça, é porque nunca é dado aos homens chegarem ao fim do seu destino. aqui, a noite coincide com o início do mundo. e há homens que têm muitas milhas para andar antes de dormir *.



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sábado, 22 de maio de 2004




:: respostas ::

Por vezes, precisávamos que tudo fosse simples

— como a luz esmorecendo sobre a tarde,
o verão balouçando nas copas das árvores,
os pés silenciosos no ardor do solo —

que tudo fosse simples como o amor pela terra.





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sábado, 3 de abril de 2004




NENHUM NOME DEPOIS

Não tenhas medo do amor. Pousa a tua mão
devagar sobre o peito da terra e sente respirar
no seu seio os nomes das coisas que ali estão a
crescer: o linho e a genciana; as ervilhas-de-cheiro
e as campainhas azuis; a menta perfumada para
as infusões do verão e a teia de raízes de um
pequeno loureiro que se organiza como uma rede
de veias na confusão de um corpo. A vida nunca

foi só inverno, nunca foi só bruma e desamparo
.
Se bem que chova ainda, não te importes: pousa a
tua mão devagar sobre o teu peito e ouve o clamor
da tempestade que faz ruir os muros: explode no
teu coração um amor-perfeito, será doce o seu
pólen na corola de um beijo, não tenhas medo,
hão-de pedir-to quando chegar a primavera.

Maria do Rosário Pedreira

para P.




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segunda-feira, 29 de março de 2004




:: além disso ::


além disso, no centro da cidade há uma rotunda com relva verde, onde há vários dias andam a florir tulipas e amores-perfeitos. Paula, havias de ver este pedaço de jardim, o teu nome escrito por todo o lado. *



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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004



:: dos desertos #2 ::


aquele que ama o deserto
caminhará de frente para o sol
e sentir-se-á feliz e pleno
com o ardor da areia no corpo,
as pupilas feridas pela luz. *


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* Luís | A Natureza do Mal





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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004




:: para a reconstrução de um mundo puro ::


num quarto fechado a luz não entra —
— a noite longa crava-se nas paredes
habitadas de negras sombras
e tu não conheces senão
os estreitos corredores do medo

não suspeitas que tão pouco
te separa de um reino de sol
onde serias luminoso e inteiro
na medida justa do teu corpo
onde habita o sopro dos deuses

— se soubesses tactear a manhã
junto ao silêncio em que te assombras.



para ti que sabes quem és.





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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004




:: dentro dos livros ::


Não valia a pena esperar, ninguém viria
que nos segurasse a cabeça e nos pegasse nas mãos,
estávamos sós e essa solidão éramos nós;

e era indiferente sabê-lo ou não,
ou gritar (ou acreditar), porque ninguém ouvia:
o grito era a própria indiferença.

Presente, apenas presente;
a memória, presente,
a esperança, presente.

E, no entanto, houvera um tempo,
em que tínhamos sido talvez felizes,
quando não nos dizia respeito a felicidade,

e em que tínhamos estado perto
de alguma coisa maior que nós
ou do nosso exacto tamanho.

Como um animal devorando-se
por dentro a si mesmo,
consumira-se, porém,

o pouco que nos pertencera, os dias e as noites,
a certeza e o deslumbramento, a cerejeira e a
palavra «cerejeira» ainda em carne na jovem boca.

Nenhuma belza e nenhuma verdade que nos salvasse,
nenhuma renúncia que nos prendesse
ou nos libertasse, nenhuma compaixão que

nos devolvesse o ser
ou o mesmo,
ou fosse a morada de algo inumano como um coração.

nenhuns passos ecoavam no grande quarto interior,
nenhumas pálpebras se abriam,
como poderíamos não nos ter perdido?

Entre 10 elvado a mais infinito
e 10 elevado a menos infinito,
um indistinta presença impalpável na indiferença azul,

sós,
sem ninguém à escuta,
nem a nossa própria voz.

Manuel António Pina | O grito
in Os Livros


para P.




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terça-feira, 17 de fevereiro de 2004




:: dedicatória ::


estamos aqui
e é nosso este lugar de sol
é possível que doa o desencontro
mas não importa
porque o verão está à nossa espera
e há que apressarmo-nos
a despirmo-nos do medo

— agosto é o nosso reino
e pertence-nos a luz
que habita a terra no sul.



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spot player special




"us people are just poems"
[ani difranco]


*

calamity.spot[at]gmail.com



~*. through the looking glass .*~




little black spot | portfolio
Baucis & Philemon | tea for two
os dias do minotauro | against demons
menina tangerina | citrus reticulata deliciosa
the woman who could not live with her faulty heart | work in progress
pale blue dot | sala de exposições
o rosto de deus | fairy tales








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~*. rearview mirror .*~


maio 2003 . junho 2003 . julho 2003 . agosto 2003 . setembro 2003 . outubro 2003 . novembro 2003 . dezembro 2003 . janeiro 2004 . fevereiro 2004 . março 2004 . abril 2004 . maio 2004 . junho 2004 . julho 2004 . agosto 2004 . setembro 2004 . outubro 2004 . novembro 2004 . dezembro 2004 . janeiro 2005 . fevereiro 2005 . março 2005 . abril 2005 . maio 2005 . junho 2005 . julho 2005 . agosto 2005 . setembro 2005 . outubro 2005 . novembro 2005 . dezembro 2005 . janeiro 2006 . fevereiro 2006 . março 2006 . abril 2006 . maio 2006 . junho 2006 . julho 2006 . agosto 2006 . setembro 2006 . outubro 2006 . novembro 2006 . dezembro 2006 . janeiro 2007 . fevereiro 2007 . março 2007 . abril 2007 . maio 2007 . junho 2007 . julho 2007 . agosto 2007 . setembro 2007 . outubro 2007 . novembro 2007 . dezembro 2007 . janeiro 2008 . fevereiro 2008 . março 2008 . abril 2008 . maio 2008 . junho 2008 . julho 2008 . agosto 2008 . setembro 2008 . outubro 2008 . novembro 2008 . dezembro 2008 . janeiro 2009 . fevereiro 2009 . março 2009 . abril 2009 . maio 2009 . junho 2009 . julho 2009 . agosto 2009 . setembro 2009 . outubro 2009 . novembro 2009 . dezembro 2009 . janeiro 2010 . fevereiro 2010 . março 2010 . maio 2010 . junho 2010 . julho 2010 . agosto 2010 . outubro 2010 . novembro 2010 . dezembro 2010 . janeiro 2011 . fevereiro 2011 . março 2011 . abril 2011 . maio 2011 . junho 2011 . julho 2011 . agosto 2011 . setembro 2011 . outubro 2011 . janeiro 2012 . fevereiro 2012 . março 2012 . abril 2012 . maio 2012 . junho 2012 . setembro 2012 . novembro 2012 . dezembro 2012 . janeiro 2013 . janeiro 2014 . julho 2015 .


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~*. spying glass .*~


a balada do café triste . ágrafo . albergue dos danados . almanaque de ironias menores . a natureza do mal . animais domésticos . antologia do esquecimento . arquivo fantasma . a rute é estranha . as aranhas . as formigas . as pequenas estruturas do ócio . atelier de domesticação de demónios . atum bisnaga . auto-retrato . avatares de um desejo . baggio geodésico . bananafish . bibliotecário de Babel . bloodbeats . caixa-de-lata . casa de cacela . chafarica iconoclasta . coisa ruim . com a luz acesa . comboio de fantasmas . complicadíssima teia . corpo em excesso de velocidade . daily make-up . detective cantor . dias com árvores . dias felizes . e deus criou a mulher . e.g., i.e. . ein moment bitte . em busca da límpida medida . em escuta . estado civil . glooka . i kant, kant you? . imitation of life . isto é o que hoje é . last breath . livros são papéis pintados com tinta . loose lips sink ships . manuel falcão malzbender . mastiga e deita fora . meditação na pastelaria . menina limão . moro aqui . mundo imaginado . não tenho vida para isto . no meu vaso . no vazio da onda . o amor é um cão do inferno . o leitor sem qualidades . o assobio das árvores . paperback cell . pátio alfacinha . o polvo . o regabofe . o rosto de deus . o silêncio dos livros . os cavaleiros camponeses no ano mil no lago de paladru . os amigos de alex . Paris vs. New York . passeio alegre . pathos na polis . postcard blues . post secret . provas de contacto . respirar o mesmo ar . senhor palomar . she hangs brightly . some variations . tarte de rabanete . tempo dual . there is only 1 alice . tratado de metatísica . triciclo feliz . uma por rolo . um blog sobre kleist . vazio bonito . viajador


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~*. the bell jar .*~



os lugares comuns: against demons . all work and no play . compêndio de vocações inúteis  .  current mood . filosofia e metafísica quotidiana . fruta esquisita menina aflita . inventário crescente de palavras mais-que-perfeitas . miles to go before I sleep . música no coração  .  música para o dia de hoje . o ponto de vista dos demónios . planos para dominar o mundo . this magic moment  .  you came on like a punch in the heart . you must believe in spring


egosfera: a infância . a minha vida dava um post . afirmações identitárias . a troubled cure for a troubled mind . april was the cruellest month . aquele canto escuro que tudo sabe . as coisas que me passam pela cabeça . fruto saturnino (conhecimento do inferno) . gotham style . mafarricar por aí . Mafia . morto amado nunca mais pára de morrer . o exílio e o reino . os diálogos imaginários . os infernos almofadados . RE: de mail . sina de mulher de bandido . the woman who could not live with her faulty heart . um lugar onde pousar a cabeça   .  correio sentimental


scriptorium: (des)considerações sobre arte . a noite . and death shall have no dominion . angularidades . bicho escala-estantes . do frio . do medo . escrever . exercícios . exercícios de anatomia . exercícios de respiração . exercícios de sobrevivência . Ítaca . lunário . mediterrânica . minimal . parágrafos mínimos . poemas . poemas mínimos . substâncias . teses, tratados e outras elocubrações quase científicas  .  um rumor no arvoredo


grandes amores: a thing of beauty is a joy forever . grandes amores . abraços . Afta . árvores . cat powa . colectânea de explicações avulsas da língua portuguesa  .  declaração de amor a um objecto . declaração de amor a uma cidade . desolação magnífica . divas e heróis . down the rabbit hole . drogas duras . drogas leves . esqueletos no armário . filmes . fotografia . geometrias . heart of darkness . ilustraçãoinício . matéria solar . mitologias . o mar . os livros . pintura . poesia . sol nascente . space is the place . the creatures inside my head . Twin Peaks . us people are just poems . verão  .  you're the night, Lilah


do quotidiano: achados imperdíveis . acidentes quotidianos e outros desastres . blogspotting . carpe diem . celebrações . declarações de emergência . diz que é uma espécie de portfolio . férias  .  greves, renúncias e outras rebeliões . isto anda tudo ligado . livro de reclamações . moleskine de viagem . níveis mínimos de suporte de vida . o existencialismo é um humanismo . só estão bem a fazer pouco


nomes: Aimee Mann . Al Berto . Albert Camus . Ana Teresa Pereira  . Bauhaus . Bismarck . Björk . Bond, James Bond . Camille Claudel . Carlos de Oliveira . Corto Maltese . Edvard Munch . Enki Bilal . Fight Club . Fiona Apple . Garfield . Giacometti . Indiana Jones . Jeff Buckley  .  Kavafis . Klimt . Kurt Halsey . Louise Bourgeois . Malcolm Lowry . Manuel de Freitas . Margaret Atwood . Marguerite Duras . Max Payne . Mia Couto . Monty Python . Nick Drake . Patrick Wolf  .  Sophia de Mello Breyner Andresen . Sylvia Plath . Tarantino . The National . Tim Burton


os outros: a natureza do mal . amigos . dedicatórias . em busca da límpida medida . retalhos e recortes



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...it's full of stars...


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