sábado, 19 de julho de 2008



f-i-n-a-l-m-e-n-t-e!


agora é que é a sério. se perguntarem por mim, não estou. se precisarem mesmo mesmo mesmo, estarei a sul.volto em agosto.





Edward Hopper, Room by the sea




sol, mar, praia, descanso, passeios, mergulhos,
enfim,
a puta da loucura

em férias!!!






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posted by saturnine | 04:28 | 7 Comentários


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you came on like a punch in the heart #4


Guimarães. pleno verão. noite clara, perfumada, quente quanto baste. lua cheia, ar livre, jardins: era este o cenário. o resto, o arrebatamente esperado. The National no Centro Cultural Vila Flor. há um dado momento em que percebemos claramente que assistir a certos concertos se assemelha a um gesto familiar entranhado, necessário, como ter sede, saber que se bebe água e se fica saciado. foi assim. eu conheço aquelas canções todas de trás para a frente e da frente para trás. e sou sempre apanhada de supresa em algum momento. hoje, por duas vezes: "Murder me, Rachael" e "Lucky you", as duas músicas que mais me apetecia ouvir, por serem tão improváveis. estou rendida. não consigo pensar, como antes, em pequenas mortes. estranhamente (ou não) só me ocorre a alegoria de um disco de John Coltrane: A Love Supreme. três concertos que vi, três momentos. acknowledgement, resolution, pursuance. um dia, quem sabe, psalm. poderei então presumir que encontrei a religião.





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posted by saturnine | 04:17 | 2 Comentários


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sexta-feira, 18 de julho de 2008



I'm really trying to shine here, I'm really trying **


sou uma pessoa extremamente inconveniente. se fosse um ogre, estaria a falar em cebolas e camadas, e no mar de lágrimas que implica remover uma atrás de outra até chegar ao centro. bonecas russas. dentro de dentro de dentro de dentro - down, down, down, would the fall never come to an end? *
mas nunca se chegou ao centro, ao dentro mais dentro, ao fundo mais fundo. era preciso que houvesse um Fernão de Magalhães dos assuntos internos, que é como quem diz que se soubesse como se faz a circunavegação do coração.
eu, por exemplo, falo demais. um inconveniente extremo, para os outros. falo sempre demais, mas digo muito pouco do que devo. crescer como aprendizagem de tudo aquilo que não pode ou não deve ser pronunciado. as coisas que sufoco, afogo, amarfanho, à boca da garganta, formam por vezes uma bola compacta que não consigo mover e me torna quase impossível a respiração. um inconveniente extremo para mim.
desaprendi o gesto da subtracção: desaprendi a remoção das camadas. e como eu queria, como eu queria saber despir despir despir, até estar só o coração à mostra, e o coração então que falasse por si.
isto de ser má rês tem muito que se lhe diga. é só vagamente fixe, e só quando a podridão vem de dentro para fora: os outros, esses de quem se diz serem o inferno, são mero pretexto para a purga. mas até a criatura perversa tem os seus princípios, se a prodridão ameaça do exterior - este calo não pisas tu. assim, pouco resta senão os pequenos inconvenientes: falar demais, dizer de menos. circular, cruzar de passagem, sem nunca tocar, sem nunca confrontar, sem nunca perder tempo para olhar nos olhos, não fosse cair o Carmo e a Trindade se tivessemos que supôr que os princípios frequentemente valem tanto como um balde de merda. hoje em dia, não temos tempo para respirar, como poderíamos esperar ter tempo para aprender que dói gostar de pessoas? eu cá, resigno-me, com a minha bola compacta na garganta, respirando a custo. anseio, mas em vão: _____, believe me you just haven't seen my good side yet. **








* Alice's Adventures in Wonderland, Lewis Carroll
** The National

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posted by saturnine | 04:27 | 2 Comentários


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quinta-feira, 17 de julho de 2008



current mood


diz que é uma espécie de 'eu hoje acordei assim':





Brigitte Bardot

















Marilyn Monroe



















© Gil Elvgren






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posted by saturnine | 01:12 | 0 Comentários


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(está quase) planos para dominar o mundo #5


modus operandi: first, we take Manhattan. then we take Berlin. *


ou como quem diz: the only way is up (baby). **




17 de Julho: Peter Murphy - Festival Marés Vivas, Gaia
18 de Julho: The National - Manta, Guimarães
19 de Julho: Leonard Cohen - Passeio Marítimo de Algés, Lisboa



20 de Julho and soi on:






Edward Hopper, Room by the sea


sol, mar, praia, descanso, passeios
enfim,
a puta da loucura

em férias!!!










* Leonard Cohen
** The Communards

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posted by saturnine | 00:30 | 3 Comentários


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terça-feira, 15 de julho de 2008



knowledge of hell (planos para dominar o mundo #4)





a minha maior alegria do ano MMVIII da graça do Senhor (que me foi vendido inicialmente como o suposto novo dos Arcade Fire na altura em que andava tardiamente de coração na lama perdida de amores pelo "Neon Bible"), que me apaixonou de imediato só pela escolha de Pieter Brugel (o Velho) na capa, e que tem sido a coisa mais linda que este verão me trouxe, e que me traz rendida, ainda mais perdida de amores, irremediavelmente encantada e viciada, e mais não digo.



aliás, digo. a minha lista de coisas para fazer antes de morrer acabou de crescer um nome. e eu só serei completamente feliz quando puder dizer da minha vida: sim, eu já vi um concerto de Fleet Foxes e um de The Shins.


do you hear me, Butterfly? miles to go before you sleep.






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posted by saturnine | 18:34 | 2 Comentários


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De uma noite, a mais escura da alma:


Se as mulheres de Ana Teresa Pereira são sempre, de um modo ou de outro, personagens de Ibsen, Agatha Christie, Henry James, e se eu sou, no fundo, uma personagem de Ana Teresa Pereira, a quem reclamo afinal o fio da minha vida?



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posted by saturnine | 01:21 | 0 Comentários


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o circuito dos pássaros


Esta noite, entrou-me no quarto, pela janela aberta, um pássaro em voo disparado, que terminou com um embate violento contra a parede em frente. Apanhei o seu corpinho minúsculo do chão, uma pequenina cabeça esmagada, um bico partido, a aflição de um coração que ainda bate, mas sem destino, sem sentido, sem futuro. O pequeno pássaro está já morto, mas o mundo está atrasado. O seu pequeno coração bate na palma da minha mão, um corpo quente de penugem macia na minha mão impotente para travar um voo disparado rumo à morte certa. A sua aflição é a minha aflição. O meu pânico. O meu pai grita-me: Tens que largar o pássaro, tens que o deitar fora já! Mas eu não posso. Abandoná-lo em sofrimento, a meio caminho entre dois impossíveis: restituir-lhe a vida, apressar-lhe a morte. Não posso, pai, não posso. Tens que o largar... Não posso, pai.

quando acordei, tinha a palma da mão suada. era capaz de jurar que nessa palma vazia havia ainda o calor de um pequeno corpo de penugem macia, em que um coraçãozinho aflito bate.





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posted by saturnine | 01:12 | 4 Comentários


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domingo, 13 de julho de 2008



preferia amar uma pedra*


há dias em que está o mundo todo ao contrário. e de pernas para o ar, sobe-nos o sangue à cabeça, falta o oxigénio no cérebro, nenhum dos sinais vitais está onde deve estar. o corpo resiste, mas sucumbe. o que eu queria era ir-me embora para Pasárgada. lá sou amiga do rei e os amigos não são uma ficção credível, mas distante.
em dias assim, todos ao contrário, eu preferia ser uma história, uma personagem dentro de uma história. o Mário Rui de Oliveira diz que "um amigo é uma história que nos salva". e eu sei nadar muito bem, mas em dias assim, todos ao contrário, o assombro do mar leva a melhor e apetece deixar-me ir: afogar, porque não. em dias assim, os amigos, as histórias, embarcações inatingíveis, só o sal na boca, o sal nos olhos, o cansaço nos membros, a derrota a puxar para o fundo como uma âncora.




* referência a António Lobo Antunes





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posted by saturnine | 20:36 | 4 Comentários


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sábado, 5 de julho de 2008



recusa, renúncia, desobediência, o prazer dos vícios secretos


não mais direi que ninguém me compreende. o George Steiner compreende-me. e o Michel Crépu, por arrasto, também. li de um só fôlego "O Silêncio dos Livros" seguido de "Esse Vício ainda impune". considerações filosóficas e/ou sociológicas à parte, sublinho isto: o silêncio dos livros como renúncia secreta, fuga para o interior, um vício (prazer?) por enquanto socialmente impune. eu preciso da fuga e do silêncio. preciso de fugir da gente, de não fazer conversa de chacha, de não conversar sobre o tempo, de não ouvir histórias que não me interessam, de não perder tempo com convívio que nada me diz, em suma, de não ter que ser arrancada à força do silêncio são em que me encontro emersa para ouvir o burburinho ruidoso das insignificâncias que passam (toda a gente é o besouro insolente do Kundera). foda-se, um pouco de misantropia, por favor. que é como quem diz: se estou a ler, caralhos vos fodam, deixem-me em paz, que suspendi o mundo em meu redor.

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posted by saturnine | 21:49 | 6 Comentários


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quarta-feira, 2 de julho de 2008



complexo de Perséfone


ou como ter a mania de que se pode ir ao inferno e voltar. na verdade, não deve haver nada de extraordinário no facto de um moribundo subitamente ensaiar um gesto de despedida, fazer um último aceno, um esgar que seja, antes de partir deste mundo. não haverá, portanto, nada de místico em saber (ou pressupor) que se vai morrer. os orgãos falham e os sentidos vão-se, o corpo fala e nós ouvimos. é fácil: (mais coisa menos coisa) primeiro o coração dá sinal; hesita, acelera, atrapalha-se, anuncia a retirada. depois o estômago encarrega-se de trazer o inferno à boca (o que facilmente se confundirá com a probabilidade de um vómito). o primeiro sentido a ir-se é a audição. a cabeça dentro de um ovo opressor, à sua volta o mundo afasta-se e roda, roda, roda. no rodopio, vai-se o equilíbrio. do que se segue, nada se sabe. então das duas uma: ou se recobra, ou não se recobra. a diferença está na possibilidade de continuidade daqueles a quem a consciência falhou, mas é ágil no regresso. em qualquer dos casos, um súbito nada devorador engole tudo sem deixar qualquer vestígio. caso para dizer, brincando com os limites do corpo, só há consciência da queda para aqueles que se levantam.

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posted by saturnine | 23:00 | 0 Comentários


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spot player special




"us people are just poems"
[ani difranco]


*

calamity.spot[at]gmail.com



~*. through the looking glass .*~




little black spot | portfolio
Baucis & Philemon | tea for two
os dias do minotauro | against demons
menina tangerina | citrus reticulata deliciosa
the woman who could not live with her faulty heart | work in progress
pale blue dot | sala de exposições
o rosto de deus | fairy tales








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~*. rearview mirror .*~


maio 2003 . junho 2003 . julho 2003 . agosto 2003 . setembro 2003 . outubro 2003 . novembro 2003 . dezembro 2003 . janeiro 2004 . fevereiro 2004 . março 2004 . abril 2004 . maio 2004 . junho 2004 . julho 2004 . agosto 2004 . setembro 2004 . outubro 2004 . novembro 2004 . dezembro 2004 . janeiro 2005 . fevereiro 2005 . março 2005 . abril 2005 . maio 2005 . junho 2005 . julho 2005 . agosto 2005 . setembro 2005 . outubro 2005 . novembro 2005 . dezembro 2005 . janeiro 2006 . fevereiro 2006 . março 2006 . abril 2006 . maio 2006 . junho 2006 . julho 2006 . agosto 2006 . setembro 2006 . outubro 2006 . novembro 2006 . dezembro 2006 . janeiro 2007 . fevereiro 2007 . março 2007 . abril 2007 . maio 2007 . junho 2007 . julho 2007 . agosto 2007 . setembro 2007 . outubro 2007 . novembro 2007 . dezembro 2007 . janeiro 2008 . fevereiro 2008 . março 2008 . abril 2008 . maio 2008 . junho 2008 . julho 2008 . agosto 2008 . setembro 2008 . outubro 2008 . novembro 2008 . dezembro 2008 . janeiro 2009 . fevereiro 2009 . março 2009 . abril 2009 . maio 2009 . junho 2009 . julho 2009 . agosto 2009 . setembro 2009 . outubro 2009 . novembro 2009 . dezembro 2009 . janeiro 2010 . fevereiro 2010 . março 2010 . maio 2010 . junho 2010 . julho 2010 . agosto 2010 . outubro 2010 . novembro 2010 . dezembro 2010 . janeiro 2011 . fevereiro 2011 . março 2011 . abril 2011 . maio 2011 . junho 2011 . julho 2011 . agosto 2011 . setembro 2011 . outubro 2011 . janeiro 2012 . fevereiro 2012 . março 2012 . abril 2012 . maio 2012 . junho 2012 . setembro 2012 . novembro 2012 . dezembro 2012 . janeiro 2013 . janeiro 2014 .


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~*. spying glass .*~


a balada do café triste . ágrafo . albergue dos danados . almanaque de ironias menores . a natureza do mal . animais domésticos . antologia do esquecimento . arquivo fantasma . a rute é estranha . as aranhas . as formigas . as pequenas estruturas do ócio . atelier de domesticação de demónios . atum bisnaga . auto-retrato . avatares de um desejo . baggio geodésico . bananafish . bibliotecário de Babel . bloodbeats . caixa-de-lata . casa de cacela . chafarica iconoclasta . coisa ruim . com a luz acesa . comboio de fantasmas . complicadíssima teia . corpo em excesso de velocidade . daily make-up . detective cantor . dias com árvores . dias felizes . e deus criou a mulher . e.g., i.e. . ein moment bitte . em busca da límpida medida . em escuta . estado civil . glooka . i kant, kant you? . imitation of life . isto é o que hoje é . last breath . livros são papéis pintados com tinta . loose lips sink ships . manuel falcão malzbender . mastiga e deita fora . meditação na pastelaria . menina limão . moro aqui . mundo imaginado . não tenho vida para isto . no meu vaso . no vazio da onda . o amor é um cão do inferno . o leitor sem qualidades . o assobio das árvores . paperback cell . pátio alfacinha . o polvo . o regabofe . o rosto de deus . o silêncio dos livros . os cavaleiros camponeses no ano mil no lago de paladru . os amigos de alex . Paris vs. New York . passeio alegre . pathos na polis . postcard blues . post secret . provas de contacto . respirar o mesmo ar . senhor palomar . she hangs brightly . some variations . tarte de rabanete . tempo dual . there is only 1 alice . tratado de metatísica . triciclo feliz . uma por rolo . um blog sobre kleist . vazio bonito . viajador


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~*. the bell jar .*~



os lugares comuns: against demons . all work and no play . compêndio de vocações inúteis  .  current mood . filosofia e metafísica quotidiana . fruta esquisita menina aflita . inventário crescente de palavras mais-que-perfeitas . miles to go before I sleep . música no coração  .  música para o dia de hoje . o ponto de vista dos demónios . planos para dominar o mundo . this magic moment  .  you came on like a punch in the heart . you must believe in spring


egosfera: a infância . a minha vida dava um post . afirmações identitárias . a troubled cure for a troubled mind . april was the cruellest month . aquele canto escuro que tudo sabe . as coisas que me passam pela cabeça . fruto saturnino (conhecimento do inferno) . gotham style . mafarricar por aí . Mafia . morto amado nunca mais pára de morrer . o exílio e o reino . os diálogos imaginários . os infernos almofadados . RE: de mail . sina de mulher de bandido . the woman who could not live with her faulty heart . um lugar onde pousar a cabeça   .  correio sentimental


scriptorium: (des)considerações sobre arte . a noite . and death shall have no dominion . angularidades . bicho escala-estantes . do frio . do medo . escrever . exercícios . exercícios de anatomia . exercícios de respiração . exercícios de sobrevivência . Ítaca . lunário . mediterrânica . minimal . parágrafos mínimos . poemas . poemas mínimos . substâncias . teses, tratados e outras elocubrações quase científicas  .  um rumor no arvoredo


grandes amores: a thing of beauty is a joy forever . grandes amores . abraços . Afta . árvores . cat powa . colectânea de explicações avulsas da língua portuguesa  .  declaração de amor a um objecto . declaração de amor a uma cidade . desolação magnífica . divas e heróis . down the rabbit hole . drogas duras . drogas leves . esqueletos no armário . filmes . fotografia . geometrias . heart of darkness . ilustraçãoinício . matéria solar . mitologias . o mar . os livros . pintura . poesia . sol nascente . space is the place . the creatures inside my head . Twin Peaks . us people are just poems . verão  .  you're the night, Lilah


do quotidiano: achados imperdíveis . acidentes quotidianos e outros desastres . blogspotting . carpe diem . celebrações . declarações de emergência . diz que é uma espécie de portfolio . férias  .  greves, renúncias e outras rebeliões . isto anda tudo ligado . livro de reclamações . moleskine de viagem . níveis mínimos de suporte de vida . o existencialismo é um humanismo . só estão bem a fazer pouco


nomes: Aimee Mann . Al Berto . Albert Camus . Ana Teresa Pereira  . Bauhaus . Bismarck . Björk . Bond, James Bond . Camille Claudel . Carlos de Oliveira . Corto Maltese . Edvard Munch . Enki Bilal . Fight Club . Fiona Apple . Garfield . Giacometti . Indiana Jones . Jeff Buckley  .  Kavafis . Klimt . Kurt Halsey . Louise Bourgeois . Malcolm Lowry . Manuel de Freitas . Margaret Atwood . Marguerite Duras . Max Payne . Mia Couto . Monty Python . Nick Drake . Patrick Wolf  .  Sophia de Mello Breyner Andresen . Sylvia Plath . Tarantino . The National . Tim Burton


os outros: a natureza do mal . amigos . dedicatórias . em busca da límpida medida . retalhos e recortes



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...it's full of stars...


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