na pré-história dos blogs, havia um certo e determinado Mefistófeles que espingardava muito em todas as direcções (como qualquer bom diabo deve fazer). um certo dia, calhou-me na rifa ser chamada para esgrimar. quando acontece que o próprio Mefisto se retira, vencido, com um inesperado
touché!, sabe-se que se ganhou um lugar especial no inferno. e assim foi. fui nomeada mafarrica oficial. entretanto Mefisto demitiu-se, passou o cargo, tirou licença sem vencimento. mas eu não menosprezei jamais as minhas funções. por isso mesmo, uma das minhas compras mais recentes recai sobre um bem essencial, de que não era ainda possuidora:
«CARRUAGEM DO DIABO: Num subúrbio de Paris, no começo do século XVII, foi vista durante várias noites uma carruagem negra, puxada por cavalos negros, conduzida por um cocheiro igualmente negro, que passava a galope sem fazer o menor barulho. Parecia sair todas as noites da casa de um senhor que expirara havia pouco tempo. O povo convenceu-se de que era sem sombra de dúvida a carruagem do diabo que desse modo transportava o morto. Veio a saber-se depois que aquela brincadeira era obra de um patife que intentava apoderar-se da casa do fidalgo. Tinha atado almofada à volta das rodas da carruagem e aos pés dos cavalos, para assim dar ao seu passeio nocturno a aparência de uma obra de magia.»depois não resisti e, se bem que se refere a um outro tipo de cornudo (o dito
empalitado), arrecadei também esta linda pérola:

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