terça-feira, 26 de julho de 2011



música antológica


Por algum desses acasos sem grande explicação, acabei por amigar, numa certa e determinada rede social ainda dominante (mas em previsível declínio), o Rui Pires Cabral. E isto é uma coisa a que eu não sei o que fazer. Há como uma espécie de reverência, qualquer coisa que me assombra e, por iso, me intimida. Não ouso mover-me, esboçar uma palavra. A proximidade, quando não é cúmplice, é quase promíscua, uma intromissão. Mas que dizer deste grande paradoxo dos novos tempos, em que a proximidade está ao alcance de um dedo, mas não está o resto do corpo preparado para sofrer o que é esse embate da indizível comoção...





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domingo, 24 de julho de 2011



Like spinning plates


Tento não pensar demasiado naquilo que as pequenas coisas dizem de nós, mas a verdade é que teço longas conjecturas sobre o facto de os meus discos externos terem os nomes VIRGINIA WOOLF e SYLVIA PLATH.





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segunda-feira, 4 de julho de 2011



Declaração


A Zooey Deschanel é assim tipo, coiso, um evento de fofinhice sem par, uma daquelas coisas que fazem o mundo funcionar melhor, assim tipo, coiso, um dia de sol quentinho em pleno verão, ou tartinhas de mirtilo acabadinhas de fazer.







Mas, na verdade, eu tenho um fraquinho pela outra jóia da família, a mana mais velha Deschanel (o dia em que não houver mais Bones para ver será um dia triste para mim).








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domingo, 3 de julho de 2011




A imagem do artista atormentado foi ficando progressivamente demodé depois do romantismo. O artista do século XX é o homem pleno, realizado. Valeu-nos, se calhar, a psicanálise, ou o bom senso, para perceber que a miséria e o sofrimento não alimentam, por si só, a raiz da obra de arte. Ainda que Jean Genet seja um caso a considerar, e não se possa contrariá-lo de ânimo leve quando diz que «na origem da beleza está unicamente a ferida». O que se passa é que ao artista é sempre favorável a ausência da fome, da pobeza, da enfermidade. À criação, é favorável uma certa serenidade que deriva do atenuar progressivo de uma inflamada angústia existencial. O homem sereno, em paz consigo prórpio, reune as melhores condições para criar. A ironia - filha da puta, como sempre - reside no facto de, na supressão dessa angústia de existir, se lhe secarem as razões que justificam a criação - toda ela uma certa forma de exorcismo. De que lhe serve a maturidade, quando não há mais demónios para domesticar?





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terça-feira, 24 de maio de 2011



Coisas que a gente sabe logo


Ao primeiro livro de Virginia Woolf, torna-se logo pouco surpreendente que tenha terminado por decidir morrer, qual Ofélia, de morte precoce e premeditada. Um cérebro, como um disco num gira-discos, só aguenta um certo limite de rotações.


Ao primeiro livro de Tennessee Williams, já estou rendida e fascinada, como só acontece tão raras vezes, reconhecer um escritor da carne viva, como com o Juan Rulfo, tão perfeito que um único livro bastaria para sustentar a obra inteira de uma vida.





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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011



Spellbound



Spellbound (1945, dir. Alfred Hitchcock)




Spellbound deixa um rasto curioso. Não é um filme brilhante (nas palavras do próprio Hitchcock, "Well, it's just another manhunt story wrapped in pseudo-psychology"). Gregory Peck é, sem sombra de dúvida, um galã da época, bonitão, com linhas bem definidas, mas temos que admiti-lo: um bocadinho grosseirão, como era o Marlon Brandon jovem, antes de se fazer mais homenzinho. Há, obviamente, o encanto de Ingrid Bergman, e do seu narizito arrebitado, mas não é exclusivamente disso que se faz o encanto do filme. Há qualquer coisa na forma como são retratadas as cenas psicológicas, o domínio do onírico. A verdade é que não gosto nada da pintura de Salvador Dalí. Acho-a foleirita, vagamente kitsch, uma espécie de antepassado longínquo desse ícone do mau gosto que a "arte fantástica" com senhoras nuas e olhos de felinos e unicórnios a cavalgar as ondas do mar... Mas convenhamos: a coisa funciona bem no cinema. Há uma espécie de fascínio, que é simultaneamente estético e psicológico, que, enfim, faz crer que o título do filme é justo e exacto.
















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terça-feira, 23 de março de 2010



gosto


da luz que entra pelas minhas janelas enormes quando está sol.
dos livros arrumados nas estantes, por editora, podendo passar-lhes a mão pelas lombadas intuindo uma imperceptível homogeneidade.
da casa vazia quando entro, como se de braços abertos, à minha espera.
de adormecer na sala, ainda vestida, afundada no sofá a ver televisão.
de dozinhar se me apetecer, às horas que me apetecer, aquilo que me apetecer.
de deixar a loiça por lavar dias a fio, tirar os sapatos onde me apetecer e deixá-los ficar, não guardar o pijama mas largá-lo pousado na casa-de-banho, e outras rebeliões afins contra o excesso de organização.


gosto da minha casa e do seu silêncio, quando existe. só não gosto mesmo é dos vizinhos.





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quarta-feira, 17 de março de 2010



contrasensos


não há nada que ofenda mais uma pessoa com mau gosto em música, do que ser obrigada a ouvir música de bom gosto. o que é uma ideia interessantíssima, quando se é maquiavélico, ohohoho.





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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010



random


assim, do nada, o Perry Blake aparece-me como a versão sombria de um Stuart Staples (!). é evitar a todo o custo os objectos cortantes no Festival para Gente Sentada.





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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010



I typed your number into my calculator where it spelled a dirty word when I turned it upside down*


não posso deixar de admitir que as palavras e frases que a uns e outros por aí lhes vale uma aterragem neste sítio é coisa que me espicaça o interesse. há os absolutos improváveis, os insólitos cómicos, e há os golpes cirúrgicos, expressões bem delineadas que conduzem exactamente ao caminho que procuram. é o perfeito efémero memorável, como daquela vez em que o google entendeu que o little black spot teria resposta para alguém que inquiria sobre qualquer coisa como vermelhidão e irritação em volta dos olhos o que devo fazer?

o que me espanta, acima de tudo, são as frases exactas, de que já nem eu me recordo, mas que um dia escrevi, e que alguém digita até acertar com a forma certa e pimbas, vir cá ter. ou aquelas certeiras à primeira tentativa, que eu era capaz de jurar que são minhas e me deixam impressionadíssima por alguém as saber de cor, mas que depois se revelam apenas versos de poemas de outros que já repeti para mim tantas vezes que me apropriei deles, aglutinando-os na massa desordenada na minha memória. é uma coisa engraçada, porque isto de redescobrir o que a memória deturpa torna-se próximo de uma primeira descoberta: é quase como apaixonarmo-nos outra vez, pela primeira vez. não há coisa melhor.

posto isto, só tenho duas coisas a dizer: a) vir aqui parar é castigo bem merecido para quem profere "não tenho sorte nenhuma", e b) "o homem mais bonito do mundo" está cá, sim senhora, mas eu quero-o só para mim.





* Franz Ferdinand


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terça-feira, 20 de outubro de 2009



a funcionária cansada


gosto do Manuel de Freitas porque o descobri numa altura em que descobria também uma certa beleza do desencanto, cenário em que ele - o Manuel de Freitas - se convertia para mim no poeta icónico dos destroços do quotidiano, dos gestos banais, em que a poesia perde uma certa qualidade quintessencial mas ganha uma riqueza que advém dos jogos da literalidade. ontem à noite recordei-o ao ver o meu próprio quotidiano esquartinhado, comprimido e oprimido pelas forças implacáveis de uma rotina subjugadora, que quase não me deixa tempo para respirar quanto mais para a poesia e me leva furiosamente ao (re)encontro do manifesto pela proibição do trabalho:




A fome, o desamor, o desabrigo,
nenhum mal é comparável à miséria
dum emprego


Manuel de Freitas / José Miguel Silva
in Walkmen






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posted by saturnine | 13:33 | 5 Comentários


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a posta de pescada ocasional


eu ia mandar a minha posta de pescada sobre o assunto Caim - afinal de contas Saramago é um alvo fácil para o malhanço de todas as frentes mesmo quando uma história é só uma história e pode valer por ser uma história bem contada ainda que caricaturize ou adultere o ponto de partida (e olha, afinal ainda foi um rabinho da pescada, desviem-se!) - mas entretanto já não é preciso porque encontrei este texto no Irmão Lúcia. sublinho-o do princípio ao fim.


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sexta-feira, 9 de outubro de 2009



um cão preguiçoso pode não ser um cão lento




há coisas que nunca conseguirei compreender. uma delas é por que raio é que a frase


The quick brown fox jumps over the lazy dog


cuja utilidade é precisamente o facto de ter sido inventada não por ser engraçada mas por conter todas as letras do alfabeto, para melhor demonstração do aspecto de uma fonte tipográfica, aparece no meu sistema operativo em português traduzida para



A rápida raposa castanha salta em cima do cão lento.


...


pá, não compreendo. não tem tem um z, não tem um b, não tem um u... já para não falar que a raposa deixa de saltar por cima do cão para saltar-lhe em cima. eu logo vi que isto tudo era mas é um esquema de malandragem. ah, ganda porca.





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posted by saturnine | 01:16 | 4 Comentários


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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009



dos polígonos e do espaço infinito entre as coisas finitas





gostei assim-assim do Vicky Cristina Barcelona enquanto filme. coisa morna, saborosa, primaveril, agradável, ligeira. mas morna. passou por mim como se não tivesse começado nem acabado. uma coisa tipo assim.







em compensação, vou gostando cada vez mais daquilo que ficou nas entrelinhas.

qual é a distância mínima entre dois pontos? é o espaço infinito, onde cabem todos os outros pontos do universo. qual é a menor distância entre tu e eu? é quando nos beijamos que estamos mais próximos de nunca termos estado tão longe?



e - boazudices scarlettianas à parte - tem a sua graça ver-me em personagem de cinema. ainda que em retrospectiva.








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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009



retrospectiva


uma vez quis ler em voz alta um poema para que fosse ouvido. um poema perfeito, exacto, textual, para encenar uma despedida. melhor: para desferir uma despedida. partir, largar, é sempre um rude golpe. não há abandono sem agressão. escapou-me, contudo, a fina ironia que estas coisas encerram sempre. um poema sobre aquilo que nunca foi dito é um poema em si mesmo votado ao silêncio. amarfanhado, estrangulado, sufocado. nunca tive oportunidade de o ler em voz alta, como pretendia. não tinha, então, percebido como assim se cumpre de forma mais perfeita do que desejava o gesto agressor.





Sabemos que o tempo passou
Que alguma coisa deveria ter sido dita
(talvez depois, talvez mais tarde)
Deixámos atrás de nós
Uma sequência desconexa de gestos irreparáveis
E, feridos,
Por todas as coisas
que poderíamos ter evitado a nós próprios
Caminhamos para o silêncio
E para a escuridão indefinível dos bosques.

Luís Falcão






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domingo, 28 de setembro de 2008



digno de nota:


#1 The Joy Division é o nome de banda mais sarcástico de todos os tempos.

#2 The The é o nome de banda mais indefinido de sempre.

#3 a Hotel California é a canção.



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posted by saturnine | 02:07 | 3 Comentários


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terça-feira, 19 de agosto de 2008



já dizia o outro: all work and no play makes Jack a dull boy


«Discipline is the distinctively diabolical modern mode of control, it is an innovative intrusion which must be interdicted at the earliest opportunity.
Such is "work." Play is just the opposite.»











eu e o Samuel andámos (além de ler umas coisas esquisitas na net) a ter umas conversas sobre os malefícios do trabalho. a investigação para a fundamentação científica é toda dele. eu só me ofereci para estudo de caso: eu sou nitidamente muito infeliz por causa do trabalho. não é uma questão de não gostar do que faço (gosto), é só não gostar de fazê-lo durante tanto tempo, quando há outras tantas coisas infinitamente mais importantes à minha espera. os livros, os passeios, as tardes de ócio absoluto, o cinema, até - caraças - os amores e as paixões. o meu problema é de raiz: eu não encaixo neste sistema (para mim era a abolição do trabalho, claro), mas não há muito como escapar-lhe. é a guerrilha ou a fuga para Pasárgada. como eu me vejo mais depressa de margarita do que de kalashnikov na mão (e estou certa que o Samuel também), algo me diz que o nosso escape passa mais pela fuga hedonista. bora para Pasárgada!













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posted by saturnine | 01:24 | 10 Comentários


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quarta-feira, 2 de julho de 2008



complexo de Perséfone


ou como ter a mania de que se pode ir ao inferno e voltar. na verdade, não deve haver nada de extraordinário no facto de um moribundo subitamente ensaiar um gesto de despedida, fazer um último aceno, um esgar que seja, antes de partir deste mundo. não haverá, portanto, nada de místico em saber (ou pressupor) que se vai morrer. os orgãos falham e os sentidos vão-se, o corpo fala e nós ouvimos. é fácil: (mais coisa menos coisa) primeiro o coração dá sinal; hesita, acelera, atrapalha-se, anuncia a retirada. depois o estômago encarrega-se de trazer o inferno à boca (o que facilmente se confundirá com a probabilidade de um vómito). o primeiro sentido a ir-se é a audição. a cabeça dentro de um ovo opressor, à sua volta o mundo afasta-se e roda, roda, roda. no rodopio, vai-se o equilíbrio. do que se segue, nada se sabe. então das duas uma: ou se recobra, ou não se recobra. a diferença está na possibilidade de continuidade daqueles a quem a consciência falhou, mas é ágil no regresso. em qualquer dos casos, um súbito nada devorador engole tudo sem deixar qualquer vestígio. caso para dizer, brincando com os limites do corpo, só há consciência da queda para aqueles que se levantam.

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quinta-feira, 29 de maio de 2008



sobre os subtis estratagemas da auto-estima


há uns anos, achava que o que escrevia aguardava o momento certo para ser publicado, tipo quando chegassem os 25 anos, como foi com a Sophia de Mello Breyner. hoje em dia, arranjei outro estratagema: agora convenço-me que o escrevo não é assim para ser lido por qualquer um, e mando tudo para a gaveta cheia de orgulho.





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terça-feira, 11 de setembro de 2007



coisas que acontecem (duas vezes) #8


depois de três dias de ausência, ia escrever um post e esqueci-me o que era.



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spot player special




"us people are just poems"
[ani difranco]


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calamity.spot[at]gmail.com



~*. through the looking glass .*~




little black spot | portfolio
Baucis & Philemon | tea for two
os dias do minotauro | against demons
menina tangerina | citrus reticulata deliciosa
the woman who could not live with her faulty heart | work in progress
pale blue dot | sala de exposições
o rosto de deus | fairy tales








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~*. rearview mirror .*~


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~*. spying glass .*~


a balada do café triste . ágrafo . albergue dos danados . almanaque de ironias menores . a natureza do mal . animais domésticos . antologia do esquecimento . arquivo fantasma . a rute é estranha . as aranhas . as formigas . as pequenas estruturas do ócio . atelier de domesticação de demónios . atum bisnaga . auto-retrato . avatares de um desejo . baggio geodésico . bananafish . bibliotecário de Babel . bloodbeats . caixa-de-lata . casa de cacela . chafarica iconoclasta . coisa ruim . com a luz acesa . comboio de fantasmas . complicadíssima teia . corpo em excesso de velocidade . daily make-up . detective cantor . dias com árvores . dias felizes . e deus criou a mulher . e.g., i.e. . ein moment bitte . em busca da límpida medida . em escuta . estado civil . glooka . i kant, kant you? . imitation of life . isto é o que hoje é . last breath . livros são papéis pintados com tinta . loose lips sink ships . manuel falcão malzbender . mastiga e deita fora . meditação na pastelaria . menina limão . moro aqui . mundo imaginado . não tenho vida para isto . no meu vaso . no vazio da onda . o amor é um cão do inferno . o leitor sem qualidades . o assobio das árvores . paperback cell . pátio alfacinha . o polvo . o regabofe . o rosto de deus . o silêncio dos livros . os cavaleiros camponeses no ano mil no lago de paladru . os amigos de alex . Paris vs. New York . passeio alegre . pathos na polis . postcard blues . post secret . provas de contacto . respirar o mesmo ar . senhor palomar . she hangs brightly . some variations . tarte de rabanete . tempo dual . there is only 1 alice . tratado de metatísica . triciclo feliz . uma por rolo . um blog sobre kleist . vazio bonito . viajador


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~*. the bell jar .*~



os lugares comuns: against demons . all work and no play . compêndio de vocações inúteis  .  current mood . filosofia e metafísica quotidiana . fruta esquisita menina aflita . inventário crescente de palavras mais-que-perfeitas . miles to go before I sleep . música no coração  .  música para o dia de hoje . o ponto de vista dos demónios . planos para dominar o mundo . this magic moment  .  you came on like a punch in the heart . you must believe in spring


egosfera: a infância . a minha vida dava um post . afirmações identitárias . a troubled cure for a troubled mind . april was the cruellest month . aquele canto escuro que tudo sabe . as coisas que me passam pela cabeça . fruto saturnino (conhecimento do inferno) . gotham style . mafarricar por aí . Mafia . morto amado nunca mais pára de morrer . o exílio e o reino . os diálogos imaginários . os infernos almofadados . RE: de mail . sina de mulher de bandido . the woman who could not live with her faulty heart . um lugar onde pousar a cabeça   .  correio sentimental


scriptorium: (des)considerações sobre arte . a noite . and death shall have no dominion . angularidades . bicho escala-estantes . do frio . do medo . escrever . exercícios . exercícios de anatomia . exercícios de respiração . exercícios de sobrevivência . Ítaca . lunário . mediterrânica . minimal . parágrafos mínimos . poemas . poemas mínimos . substâncias . teses, tratados e outras elocubrações quase científicas  .  um rumor no arvoredo


grandes amores: a thing of beauty is a joy forever . grandes amores . abraços . Afta . árvores . cat powa . colectânea de explicações avulsas da língua portuguesa  .  declaração de amor a um objecto . declaração de amor a uma cidade . desolação magnífica . divas e heróis . down the rabbit hole . drogas duras . drogas leves . esqueletos no armário . filmes . fotografia . geometrias . heart of darkness . ilustraçãoinício . matéria solar . mitologias . o mar . os livros . pintura . poesia . sol nascente . space is the place . the creatures inside my head . Twin Peaks . us people are just poems . verão  .  you're the night, Lilah


do quotidiano: achados imperdíveis . acidentes quotidianos e outros desastres . blogspotting . carpe diem . celebrações . declarações de emergência . diz que é uma espécie de portfolio . férias  .  greves, renúncias e outras rebeliões . isto anda tudo ligado . livro de reclamações . moleskine de viagem . níveis mínimos de suporte de vida . o existencialismo é um humanismo . só estão bem a fazer pouco


nomes: Aimee Mann . Al Berto . Albert Camus . Ana Teresa Pereira  . Bauhaus . Bismarck . Björk . Bond, James Bond . Camille Claudel . Carlos de Oliveira . Corto Maltese . Edvard Munch . Enki Bilal . Fight Club . Fiona Apple . Garfield . Giacometti . Indiana Jones . Jeff Buckley  .  Kavafis . Klimt . Kurt Halsey . Louise Bourgeois . Malcolm Lowry . Manuel de Freitas . Margaret Atwood . Marguerite Duras . Max Payne . Mia Couto . Monty Python . Nick Drake . Patrick Wolf  .  Sophia de Mello Breyner Andresen . Sylvia Plath . Tarantino . The National . Tim Burton


os outros: a natureza do mal . amigos . dedicatórias . em busca da límpida medida . retalhos e recortes



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...it's full of stars...


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