É porque cada instante
em mim foi vivo
Na busca de um bem definitivo
Em que as coisas de Amor se eternizassem
[Sophia de Mello Breyner Andresen]
porque não voltas? o lunário quebrado encontra-se fixo numa lua nova já distante. qualquer coisa dentro do teu olhar luminoso, mas agora longínquo. cortam-me os vidros dessa campânula de palavras estilhaçadas, dentro deste silêncio onde nada acontece. nem sempre a noite é o poço mais fundo, por vezes a maior dificuldade é a de sobreviver a estas longas manhãs, à sua luz demasiada e ao não saber o que fazer a tantas horas cinzentas. dói-me que o tempo passe como se não passasse. dói-me que não estejas no lugar que sempre guardo ao meu lado, desenhando um corpo ausente. dóis-me.
Etiquetas: morto amado nunca mais pára de morrer, Sophia de Mello Breyner Andresen
posted by saturnine | 11:08 |
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