Ainda assim, é um equilíbrio tão precário, a sobrevivência. Uma trégua arrebatada à força de dentes e unhas, que não esconde o pavor do desmoronamento. É como jogar à cabra-cega com os velhos demónios - raios os partam, a gente ganha, mas eles continuam a jogar. Por isso, para que esta noite não lhes pertença, cerro punhos e ranjo dentes e não cedo à tentação: ia buscar uma outra música do Robert Forster, uma que me dói muito, porque na verdade me apetecia massacrar um bocadinho as velhas feridas, mas acabei por trazer esta:
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