Sex will tear us apart (again)
mas terás que tolerar ouvir-me dizer
que te amo
saí do cinema perfeitamente encantada com "Les Chansons d'Amour". não foi uma epifania, mas foi uma fosforescência suficiente para reviver Songs:Ohia - i cannot have seen the light_ i thought i saw the light_ i saw the light_______.
___________já amaste só pela beleza do gesto de amar? amar como se em cada corpo houvesse sexo, mas não género. aceitar um corpo que se nos oferece como um bálsamo, como quem trinca um fruto delicioso. mas o fruto alberga um bicho que nos sai pela boca e nos devora o cérebro. tenho um coração ressequido. onde ela me morreu, tu terás que entrar para matá-la outra vez. poderá o teu corpo salvar-me desses amores indigestos? poderá o teu corpo proteger-me como uma torrente de lava?
mas terás que tolerar ouvir-me dizer
que te amo
*ama-me menos, mas ama-me durante mais tempo*
Etiquetas: filmes, filosofia e metafísica quotidiana, morto amado nunca mais pára de morrer
posted by saturnine | 03:09 |
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5 Comentários:
por tudo isto e o resto que estando lá e guardando as imagens e as canções se consegue sentir depois, é que o filme tem o significado que tem para mim.
e depois também por isso que escreveste muito bem: "amar como se em cada corpo houvesse sexo, mas não género."
essa imagem anda muito marcada em mim. sexo sem género.
esta posta está coisa mais linda.
(e eu ainda na ressaca do filme, vou ficar por aqui a cantarolar, parece-me)
Bonito mesmo...:)
Tenho de ir ver o filme!
vou já marcar a consulta no cinema mais próximo ;)
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