Em vagas, como a respiração
a) Willie Deadwilder preenche (os únicos) 18 minutos desta banda sonora de Speaking for Trees e é tão belíssima quanto imprescindível;
b) há qualquer coisa de comum entre a Chan e a Fiona e eu provavelmente poderia resumi-lo numa única magnífica designação: Extraordinary Machine.
o que eu gosto é do potencial simbólico de extraordinary machine enquanto metáfora do corpo: numa perspectiva da anatomia, e numa perspectiva dos afectos. portanto, extraordinary machine enquanto anatomia dos afectos. quando a Fiona canta "be kind ot me or treat me mean/ I'll make the most of it, I'm an extraordinary machine" é quase como quando o Bill Callahan afirma: "I am a rock bottom riser". o que me leva a crer que - alerta para o segundo cliché do dia! - isto anda tudo ligado. um corpo que arde, falha e dói, e mesmo assim se maravilha, perante o assombro do mundo. espanto perante o milagre da sobrevivência. o sacrifício da sobrevivência. quem regressa, é sempre outro - já não volta, vem de novo.
Etiquetas: divas e heróis, exercícios de anatomia, isto anda tudo ligado
posted by saturnine | 13:34 |
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