não falamos dos livros nem dos discos nem das árvores nem do rumor próprio das noites de verão ou dos mistérios do universo. estamos parados dentro de um momento. só sei d'aquellos ojos verdes, uma faca encostada à minha garganta. não falamos das coisas nem da terra, nem do desconhecimento que temos dos caminhos um do outro. é possível estar-se apenas tranquila num abraço - eu moro num abraço que me sustenta. um corpo é quanto basta. face a desse corpo, deixam de ser precisos os textos longos, os exercícios poéticos. só o teu corpo importa. há uma felicidade implícita em ser-se mínima.
Etiquetas: o existencialismo é um humanismo, um rumor no arvoredo
posted by saturnine | 23:38 |
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