> talvez se goste mais das pessoas que vêm de longe pelo pouco tempo que temos para gostar delas.
hoje digo: talvez se goste tanto das pessoas que encontramos longe de casa porque temos tão pouco de quem gostar.
eu gosto daquele rapaz de olhos verdes na imensidão indizível das montanhas. gosto daquele corpo seguro todo erguido contra a noite, como um naco de terra. gosto da curva daquele abraço. contra a firmeza daquele corpo, a noite temível não pode. habito agora um lugar incerto na distância.
Etiquetas: o existencialismo é um humanismo, um rumor no arvoredo
posted by saturnine | 22:23 |
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