As imagens transbordam fugitivas
E estamos nus em frente às coisas vivas.
Que presença jamais pode cumprir
O impulsos que há em nós, interminável,
De tudo ser e em cada flor florir?
Sophia de Mello Breyner Andresen
Os que avançam de frente para o mar
E nele enterram como uma aguda faca
A proa negra dos seus braços
Vivem de pouco pão e de luar.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Meu signo é o da morte porém trago
Uma balança interior uma aliança
Da solidão com as coisas exteriores
Sophia de Mello Breyner Andresen
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© lbs
Oceanário de Lisboa | Março 2005
>>> this must be underwater love, para ver mais no pale blue dot.
Etiquetas: fotografia, o mar, poesia, Sophia de Mello Breyner Andresen
posted by saturnine | 19:52 |
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