1
a casa fechada
o verão demora-se pelas paredes brancas
inclina-se a tarde pela praia
2
as janelas abertas de par em par
um quadrado de luz rasga o silêncio
o dia aureolado de azul
3
o rumor do mar ao longe
os joelhos descansados sobre o chão
os corredores de súbito inquietos
é este o lugar que o medo habita
4
densas são as sombras
negra a noite perfumada.
Etiquetas: angularidades, mediterrânica, poemas
posted by saturnine | 20:17 |
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