«Acontece um dia que amar não encontra verbo. Amar deixa de ser amar. A palavra morre à boca de quem a profere por senti-la gasta, usada, por vezes moída. Distante.
Um dia ama-se o mundo de uma forma tão brutal, tão voraz, tão intensa e imensa que é evidente uma palavra não bastar para exprimir tal sentimento. É impronunciável. (...)»
Puto Paradoxo | Em Busca da Límpida Medida
o resto do texto vale tanto a pena como estes dois primeiros parágrafos. aconteceu um momento assim há uns meses, quando por puro acaso li o primeiro texto deste blog. foi o assombro do reconhecimento total, o nó do desconcerto, o estômago embrulhado em palavras.
acontecem por vezes coisas assim, como esta inquietação que nos aproxima, como um sopro inexplicável. talvez seja o torpor do frio, talvez sejam as horas longas das noites de inverno.
Etiquetas: do frio, em busca da límpida medida, retalhos e recortes
posted by saturnine | 21:56 |
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