é sempre assim. é um ar que se respira que é diferente deste, apenas porque é o ar de um outro lugar, um outro céu porque debaixo deste estão os amigos e os nossos passeios pelas ruas estreitas, pela margem do rio, um outro azul porque este tem o tom da calma possível, o bálsamo para o frágil coração em brasa. regresso sempre acompanhada de mais livros e mais música e mais saudades do que não tive tempo para fazer. dos fragmentos de luz ao fim da tarde, do cheiro da praia que ainda não senti este verão, de um cigarro que não me lembre exclusivamente
de ti. incomoda-me que pertençamos a uns lugares e não a outros. que nos doam as raízes profundas se nos afastamos para os lugares onde estaríamos melhor do que aqui.
.........................................................
A Dor | Marguerite Duras
Matéria Solar | Eugénio de Andrade
Alguns homens, duas mulheres e eu | Maria do Rosário Pedreira
A day in New York | Morelenbaum2/Sakamoto
Etiquetas: declaração de amor a uma cidade, os livros
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial