porque é verão agosto passa e o mar tarda ainda
não há tempo ou alma que baste para desperdiçar
em muros despidos janelas fechadas braços ausentes
ou senão em poemas construções rítmicas estivais
porque há um céu que arde e um perfume de sal
e uma lua que aguarda o rumor brando das planícies
por isso é urgente que as palavras circunscrevam
as praias brancas os desertos os lugares ao sol
antes que o outono venha ensombrando os pinhais
com seu terno cântico de morte.
Etiquetas: mediterrânica, poemas mínimos
posted by saturnine | 15:24 |
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial