se é possível que Ítaca dure para sempre
que a espera não se extinga nunca
será possível também que
Ulisses não regresse jamais
que a noite encontre Penélope
finalmente adormecida
sobre o tempo não desfiado.
para a Isa A., aqui perto deste rochedo de onde vejo que o mar devora a ilha.
Etiquetas: ítaca, mediterrânica, poemas mínimos
posted by saturnine | 22:14 |
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