Ítaca, Grécia
é uma densidade que de súbito
se faz aérea e livre
os caminhos ausentes de passos
constroem o lugar comum
e uma transparência inesperada
emerge do caos das sombras
a teia dos desencontros desfaz-se
na primeira areia que inicia a ilha
e um manto ébrio de significados
revela-se no espelho claro das águas
o lugar converte-se em pressentimento
que em Ítaca qualquer coisa fará sentido.
Etiquetas: ítaca, mediterrânica, poemas mínimos
posted by saturnine | 19:19 |
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