[motivo]
porque me aconteceu ser um corpo atlântico:
[construção]
este é o tempo das magnólias eternamente em flor
da brancura luminosa e fresca das paredes de cal
do silêncio quebrado nas amuradas junto à praia
do absoluto quadro azul da janela frente ao mar
este é o tempo em que o verão cai a pique
sobre os ombros nus que sustentam o sol
sem qualquer protecção contra a noite
este é o tempo de explicar
os pássaros que voltam
as planícies que doiram
o contraluz da ausência.
[resolução]
as palavras repousam, mediterrânicas,
na sustentação do invisível.
Etiquetas: mediterrânica, poemas mínimos
posted by saturnine | 16:16 |
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