Na infância, duas coisas definiram a minha relação com a religião:

O meu livro de histórias bíblicas. O desprezo pela crença e pela fé, o grande fascínio pelas histórias.

No auge da adolescência, vivia obcecada com uma ideia: estava perfeitamente convencida que ia morrer. E não desse modo que todos sabemos que inevitavelmente havemos de morrer. Estava convencida que morreria cedo, antes de atingir a plena idade adulta. A ela acabei por chegar, sã e salva, mas pela via do medo. É impossível crescer, quando se decidiu que não valeria a pena o esforço.