não me deu para assinalar de imediato a efeméride da morte do
J.D. Salinger. confesso: precisei de um momento para digerir a coisa, não sem cuspir (mas para dentro) um venenosozinho
"morre, cabrão!". é que o
Salinger representa, na minha vida literária, um marco semelhante ao da
Sylvia Plath. posso dizer que me recordo de muito pouco, com precisão, de todos os livros que li dele. mas basta lembrar-me, por exemplo, das palavrinhas
see more glass, para que me doa qualquer coisa que tenta espalhar-se de imediato pelo corpo todo. o ano passado, fiz as pazes com a
Sylvia Plath, exorcizando o
The Bell Jar. este, poderá ser o ano do senhor Jerome David. a ver vamos. é muito irónica, a minha frase preferida dele:
«Se for consultar o psicanalista, confio em Deus que ele permita que se sente também ao nosso lado um dermatologista, pois sinto que tenho cicatrizes nas mãos por tocar em certas pessoas.»e em certos livros também.
Etiquetas: celebrações, o ponto de vista dos demónios, os livros
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