já não é de bom tom dizer que não tenho sorte com os vizinhos. a verdade é que o que eu abomino é a ideia dos vizinhos em geral. estes em particular não têm tanta culpa como isso. e nem é que na sua essência a ideia abstracta de um vizinho seja assim tão repugnante. é a porcaria das construções. o que eu não gramo nadinha é ter que ouvir as pessoas na sua vidinha do dia a dia, os seus sonzinhos de gente comum a intrometer-se no meu silêncio. tal como deve ser horrível suportar os meus sonzinhos, uma vez que sou taralhoca e deixo cair tudo e mais alguma coisa mesmo que seja às duas da manhã. mas vejamos: a vizinha de cima é a vaca que deve tentar partir a mobília à paulada quando aspira, os vizinhos de baixo têm um daqueles cães irritantes que devem caber num bolso e ladram todo o dia, os vizinhos do lado têm um bebé recém-nascido que chora a toda a hora naquele chorinho irritante que ainda por cima nem é um choro que se apresente, é só mesmo um buá-buá-buá-buá-buááááááá ininterrupto que só prova que o puto tem pulmões demasiado saudáveis. pois sabem o que vos digo? fodei-vos, vizinhos, e as más construções que nos separam (e nos separarm da decência da privacidade). ides levar o dia todo com o Mayer Hawthorne.
Mayer Hawthorne | Just Ain't Gonna Work Out (mas a que eu amo mesmo é a Let Me Know)
tens de fazer um exercício zen interior e pensar: isto não são barulhos, são músicas, composições clássicas contemporâneas ou concretas, ou qualquer coisa techno, e entrar na onda... ok, má sugestão, eu também adoro o meu silêncio. já tive uns vizinhos que punham durante horas música de discoteca (de que não gosto NADA!) bem alto! era um pavor para mim. e eu, para não a ouvir, punha, ao mesmo tempo, os meus rocks, mais alto ainda, não sei se estás a ver o caos...
3 Comentários:
tens de fazer um exercício zen interior e pensar: isto não são barulhos, são músicas, composições clássicas contemporâneas ou concretas, ou qualquer coisa techno, e entrar na onda... ok, má sugestão, eu também adoro o meu silêncio.
já tive uns vizinhos que punham durante horas música de discoteca (de que não gosto NADA!) bem alto! era um pavor para mim. e eu, para não a ouvir, punha, ao mesmo tempo, os meus rocks, mais alto ainda, não sei se estás a ver o caos...
Os meus são os piores deste mundo.
É por causa de vizinhas como tu que, quando o meu filho chora, o enfio no armário.
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