espreitando o fim do mundo
das muitas e várias coisas que tenho pendentes para ler nos tempos mais próximos (e nos longínquos também, vá, que a pilha cresce como o feijoeiro mágico do João e a escalada não tem progredido a um ritmo muito vertiginoso), há uma meia dúzia com a chancela da Quetzal que honestamente me tem tirado o sono em antecipação: vêm num eco transatlântico, dos lados do fim do mundo, lembrando o desejo de fugir para a Patagónia ou para outro lugar qualquer, para ver essa paisagem (natural e mental) onde os abismos olham directamente para o interior da Terra, tanto quanto para dentro de nós. há lugares (como há livros) que nos lembram que o paraíso e o inferno são lugares terrenos, muito próximos, equlibrando-se, dissimulados, numa estranha tensão, por vezes entrechocando-se, provocando leves desmoronamentos: é quando dizemos não sei se viva se morra. eu, por agora, viajo em mergulho directo. interiormente. tenho continentes inteiros à espera de desabrochar num abrir de braços, uma vastidão inimaginável contida nesta concha que eu sou. king of infinite space, não era o que dizia o outro?
Etiquetas: desolação magnífica, grandes amores, heart of darkness, os livros
posted by saturnine | 22:06 |
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