ferro em brasa
Planície em Chamas e Pedro Páramo, na despedida do verão, chegaram-me como uma epifania: dois livros absolutamente perfeitos, em harmoniosa consonância com espírito e momento. e depois da Flannery O'Connor a fasquia do arrebatamento estava demasiado elevada. há qualquer coisa que se me revolve no estômago quando penso para mim: "é isto, ser uma obra representativa da humanidade". revolução de comoção, naturalmente. não são assim tantas as vezes, nem tantos os escritores, em que um livro me faz sentir vontade de ajoelhar.
Etiquetas: drogas duras, os livros
posted by saturnine | 21:06 |
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5 Comentários:
com a flannery a fasquia fica sempre muito alta:)
ando para ler o páramo aos anos, acho que é desta.
o pedro páramo deve ter sido a minha primeira leitura deste verão (colheita da feira do livro). gostei muito.
Cherrie Cherrie Lady,
Vou ter, então, de me entregar à Flannery O'Connor.
lebre, faz-te a ele. que coisa tão, mas tão bonita. tão simples e tão complexa...
Samuel, chèr monsieur, entrega-te. ela é um portento. parece que ando dada a estes escritores-relâmpago, que fizeram toda uma carreira brilhante em menos de 5 livros. :)
Grande Rulfo, pois então.
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