há demasiados filmes quase-mais-que-perfeitos para que eu consiga dizer de um:
este é o filme da minha vida. há, contudo, aqueles de que poderei dizer que são
defintivos - como quem diz, claro, que
definem, na medida em que se identificam em absoluto com o quadrado de mundo visível a partir desta cápsula que habito. nessa categoria estão
Magnolia e
American Beauty. há em ambos um tom de coisas assombroso, violento, perturbador, comovente, que que resiste à nomeação - valham-nos as metáforas. transforma-se o cinema no segmento que constitui a distância mais curta que une os pontos A e B, em que A = natureza e B = humana. todo o drama e toda a angústia e toda a alegria mansa da minha vida estão condensadas nesses dois filmes. uma absurda comoção sem raiz - ou demasiado enraizada -, inexplicável, sem palavras, dolorosa de tão exacta e evidente. do mesmo modo que será sentir as pupilas feridas pela luz quando demasiado perto são consumidos os olhos pelo fogo de uma epifania.
I guess I could be pretty pissed off about what happened to me, but it's hard to stay mad when there's so much beauty in the world. Sometimes, I feel like I'm seeing it all at once and it's too much. My heart fills up like a balloon that's about to burst. And then I remember to relax and stop trying to hold on to it. And then it flows through me like rain, and I can't feel anything but gratitude for every single moment of my stupid little life. ²
¹
Magnolia²
American BeautyEtiquetas: afirmações identitárias, filmes, grandes amores
4 Comentários:
O filme ao qual eu pertenço é simples, isso me entristeçe mas é assim que é (Alta Fidelidade).
Mas no sentido que você escreveu eu coloco uma série ( A sete palmos)
curioso, hoje revi uma vez mais o magnolia.
dane, e que série! :)
alex... qualquer dia dou-lhe também.
a sete palmos é a série da nossa família (minha e de dane).
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