ou a segunda explicação dos nomes
Recomeça...
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar
E vendo,
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
Miguel Torga
Etiquetas: fruta esquisita menina aflita, poesia
posted by saturnine | 01:48 |
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7 Comentários:
não é novidade que esse filme está no meu top. esse poema é incrível, e esse verso que salientaste...
(a comunicação está difícil, não está?)
às vezes preciso de ler coisas assim ;)
este filme foi para mim aquilo que se chama "um clássico instantâneo". e quando aconteceu querer esconder-me, refazer-me, encontrei o poema do Torga e percebi que dizia muito sobre o filme. a mim, pelo menos. deveria usá-lo pendurado à frente dos olhos para que não me esquecesse.
(comunicação difícil, pois.)
este é um dos filmes da minha vida. obrigada. pela imagem e pela forma como a completaste.
muito boa a ligação entre o filme e o poema.
brilhante.
:)
sim. este filme e este poema... :)
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