falta-me substância - na impossibilidade da omnipresença. eu queria ser um corpo a ocupar todos os lugares - e ter só um onde pousar a cabeça. por isso me ausento e ninguém sabe de mim. é como se não estivesse aqui. e desculpem-me, mas ando à procura da vida.
percebo entretanto que é verdade que crescemos, quando abrimos velhos livros e sublinharíamos outros versos.
Etiquetas: a infância, parágrafos mínimos, um lugar onde pousar a cabeça
posted by saturnine | 00:15 |
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2 Comentários:
deixas-me levar as tuas palavras? está tão proximo do que queria transmitir aqui neste mundo bloguista.
Acho que já te disse uma vez mas repito gosto muito de vir cá.Nunca sei bem o que vou encontrar.
Há algo de inquietante em não nos reconhecermos nos vestígios que deixámos, nas sucessivas faces que se afastam de nós (e quem é nós?). Crescemos muito (depressa)- todos os versos começam a estar sublinhados. Ou todos os sublinhados delidos.
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