um antigo e querido professor de filosofia defendia que para o bom exercício da crítica era absolutamente essencial um profundo conhecimento de causa.
> amofinar é uma das minhas palavras preferidas.
> os amofinados jamais compreendem que a crítica ressabiada, sem conhecimento de causa, não surte efeito. é mais risível que constrangedora.
> faço os possíveis por cumprir diariamente a dose recomendada de amofinamento do meu semelhante. mas quando o faço, eu sei do que falo.
>>> pré-corolário
quem lê e relê um texto assim e acredita de facto na autoria de um Shakespeare sempre actual, quem - por ignorância - toma Thoreau por Yeats, Robert Herrick por Walt Whitman, não devia precipitar-se a julgar que Husky por Huxley não é uma subversão cuidadosamente ponderada. há coisas com as quais não se brinca. mas é com essas, precisamente, que eu gosto de brincar.
Etiquetas: filosofia e metafísica quotidiana, inventário crescente de palavras mais-que-perfeitas, só estão bem a fazer pouco
posted by saturnine | 11:43 |
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