depois de se ter visto uma vez uma estrada a perder de vista no meio das planícies desertas, sob o sol abrasador de um céu despovoado, depois de se ter visto o nevoeiro a subir a serra e os cumes a tremer de frio e a noite escura a devorar o arvoredo, algo em nós toma parte no silêncio. é assim que, num irreprimível minimalismo de palavras, aprendemos a vastidão por dentro. aprendemos, não: sabemos.
posted by saturnine | 16:19 |
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