Um dia hei-de temer o abandono,
a sede, a noite, a sombra, o esquecimento.
(Doer-me o ires embora é estar doente.)
Por isso não te peço a eternidade,
contratos, cumprimento de promessas.
Eu quero é que me ames de verdade
e que, não sendo assim, desapareças.
Um dia talvez tema o abandono.
Agora penso nisso e dá-me sono.
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poema de jcb | um pouco mais de sul
posted by saturnine | 15:38 |
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