o que custa não é a falta, nem tão pouco a inviabilidade do preenchimento - alguns homens acreditam que o seu peito é uma ânfora -, é a devastação. a inexorabilidade da devastação. a impossibilidade de reparação. não é o que dói, não é o querer voltar atrás, não é o preferir o passado ao momento destruído. é o não poder desfazer os equívocos, tão só o limbo de não querer nem desejar o que nos falta.
posted by saturnine | 22:20 |
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