a cicatriz
não passa, queima, é funda, oblitera.
Mas penso que é possível ser feliz
sem estar a vida toda à tua espera.
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Por isso é que te peço: vê se chove
na rua, no telheiro, no jardim.
Bem sabes que essa dor não me comove.
O que te dói já não me dói a mim.
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(Mas lá no fundo
eu quero é que tu cresças
e que o adeus te custe e que não esqueças.)
e que o adeus te custe e que não esqueças
e
que
o adeus
te custe
e que não esqueças
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esquartejei (mais) um poema. desculpa-me, jcb.
posted by saturnine | 20:55 |
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