há noites insuportáveis. vindos de todos os cantos, os mesmos sussurros, são tantos os que permanecem acordados no degredo do calor. o meu peito, insuflado como um balão de ar quente, parece prestes a rebentar. é a noite inteira a querer caber-me por dentro, mas eu, com tão pouca existência, como posso abrigar o maior dos desertos dos homens? não, é outra noite a que me habita.
posted by saturnine | 23:28 |
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