não me custam os dias neste adiamento do sossego, sento-me a contar as horas que passam, vejo que o mundo continua no seu lugar, e se não me movo em demasia, quase não me apercebo que tudo está do avesso, passo à margem da minha estranheza nestes dias. o que me custa, é a falta das rotinas, não o não estares aqui, mas o saber-te nunca mais aqui, nunca mais o telefone tocou, nunca mais os fins de tarde foram nossos, nunca mais tive corpo a que regressar.
posted by saturnine | 21:41 |
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