cheira a verão. é o ar parado, suspenso, o silêncio imóvel sobre a paisagem, ampliando o azul deserto sobre a cidade. a estrada de alcatrão arde, e ardem os meus olhos no excesso de luz dentro do automóvel, é isto um pressentimento de ferida, como uma estação que se abre, rasgando a membrana dos dias. cehira a verão, é a lua cheia, as ruas cheias de sol, e a certeza do mar por detrás dos montes e dos prédios.
Etiquetas: o exílio e o reino, o mar, parágrafos mínimos, verão
posted by saturnine | 11:51 |
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