se até as aves fazem ninho sobre o mar
se já a claridade invade os cantos vazios da casa
se no silêncio das tardes a própria ferida
se torna matéria solar
concede às palavras o ânimo inspirado
de circundarem as sombras rente aos muros
diz-me —
— se até das cinzas se fabrica o pão
porquê morrer?
Etiquetas: poemas
posted by saturnine | 10:31 |
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