Tu estás livre e eu estou livre
e há uma noite para passar
porque não vamos unidos
porque não vamos ficar
na aventura dos sentidos
Tu estás só e eu mais só estou
que tu tens o meu olhar
tens a minha mão aberta
à espera de se fechar
nessa tua mão deserta
Vem que o amor
não é o tempo
nem é o tempo
que o faz
vem que o amor
é o momento
eu que eu me dou
em que te dás
Tu que buscas companhia
e eu que busco quem quiser
ser o fim desta energia
ser um corpo de prazer
ser o fim de mais um dia
Tu continuas à espera
do melhor que já não vem
e a esperança fio encontrada
antes de ti por alguém
e eu sou melhor que nada
António Variações | Canção do engate
é desta noite que falo, nela me desdobro, percorro-lhe os túneis e os subterrâneos, reconheço-lhe os cantos escuros, ausculto os seus silêncios. por vezes é apenas insónia, por vezes é apenas saudades do mar ou do rio, por vezes apenas um rumor que me recorda que os deuses esquecidos ainda vagueiam por aí. nos corpos em busca de algo. de um sossego, um abraço, uma febre. é assim o amor.
Etiquetas: a noite, afirmações identitárias, as coisas que me passam pela cabeça
posted by saturnine | 00:50 |
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