as praias desertas continuam
por vezes é só outra coisa
qualquer
camisola velha pousada esquecida
num canto escuro do armário
mas na malha ainda a ideia prometida
da ternura
qualquer coisa como Jobim a rasgar
a noite, uma inútil paisagem
e se é inverno e as mãos gelam e o peito dói
imagino o abraço o cobertor a fogueira
aqueço-me
na própria ideia do calor.
Etiquetas: poemas, um lugar onde pousar a cabeça
posted by saturnine | 23:57 |
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