apesar da noite
sob os cobertores macios
uma presença morna
para dispersar o cansaço
um lugar de aconchego
- ainda que remoto e precário -
para que os medos se desmontem
como é terno o desencontro
quando sossega este choro imperceptível.
[para ti, que sossegas o meu peito, a própria noite que arde, que tens para mim um lugar de aconchego ocasional.]
Etiquetas: poemas mínimos, um lugar onde pousar a cabeça
posted by saturnine | 00:15 |
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