[carpideira]
Sei de uma pedra onde me sentar
à sombra de setembro quase no fim.
Havia ainda as mãos, mas tão cegas
que nenhuma encontrará o sol.
É o que têm: desejo de tocar
o barro ainda quente do silêncio.
Eugénio de Andrade | in Matéria Solar
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Chove, é o deserto, o lume apagado,
que fazer destas mãos, cúmplices do sol?
Eugénio de Andrade | in Matéria Solar
Etiquetas: matéria solar, poesia
posted by saturnine | 13:02 |
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