Na calma da noite outonal
sento-me ao pé da janela aberta
para horas inteiras em perfeito
delicioso sossego.
A leve chuva de folhas cai.
O suspiro do mundo corruptível
ecoa na minha natureza corruptível.
Mas é um doce suspiro, soa como uma oração.
A minha janela abre-se a um mundo
desconhecido. Uma fonte de inefáveis
memórias perfumadas é-me oferecida;
Asas batem na minha janela -
Refrescantes espíritos outonais
vêm até mim e rodeiam-me
e falam comigo na sua língua inocente.
Sinto esperanças indistintas, desmesuradas
e no silêncio venerável
da criação, os meus ouvidos ouvem melodias,
ouvem música cristalina, mística,
do coro das estrelas.
foi um exercício. experimentei traduzir do inglês. compreendi na pele a traição da tradução (a rima não deve ser acidental), mas mesmo assim arrisco.
posted by saturnine | 13:12 |
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial