Qualquer coisa
pergunta-me qualquer coisa
uma tolice
um mistério indecifrável
simplesmente
para que eu saiba
que queres ainda saber
para que mesmo sem te responder
saibas o que te quero dizer
Pergunta-me | Mia Couto
se fosse possível ainda - ou já - o tempo da saudade. mas não é e não me atrevo. o que sempre te quis dizer, lamento, agora pertence a outrem. tenho duas mãos postas no meu coração e basta-me.
Etiquetas: fruta esquisita menina aflita, Mia Couto, poesia
posted by saturnine | 22:19 |
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