doravante já não haverá histórias para contar ao fim do dia, já não haverão as horas tardias de abraços tão mornos em frente ao televisor, já não haverá a possibilidade do convite para um passeio, para as coisas que se gosta de fazer a dois, tal como já não haverá o mesmo reconhecimento na voz, nem os telefonemas religiosos como um culto, nem sequer a disponibilidade para uma pergunta, para uma coisa qualquer que se diga que estreite o espaço - que ainda assim é tão doloroso, tão vasto - entre duas pessoas que se tocam na brevidade de um encontro. doravante já não haverá o que justifique preocupar-me se são seguras as tuas viagens de regresso a casa.
Etiquetas: fruta esquisita menina aflita, greves renúncias e outras rebeliões
posted by saturnine | 21:55 |
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