e é nele que dos dias me defendo
Nada sei de emoções manipulo morfemas
e nas cidades sinto a solidão dos campos
Humano mesmo se demasiado humano
não peço ou posso privilégios de poetas
e desconheço a carne cerebral de que careço nos
sonhos que me semeiam as semanas
cingidas de ciades sossegadas
onde só o silêncio é soberano
Ruy Belo, País Possível
Editorial Presença [1998]
Etiquetas: poesia
posted by saturnine | 22:01 |
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