poema fodido
se ao menos não me fodesses a alma.
fizesses comigo tudo. isso não.
não vale a pena falar, eu sei. tu és um cálculo
que bate demasiado certo e não vale a pena eu falar.
mas quero que me procures na tua cama e dentro da tua vida
e dentro de ti. procura-me, encontra-me. agora não. agora fugi.
[2000:Maio]
não sei porquê exactamente me acontece isto. não sei porque me assalta esta sensação de que, por aí, há muitas torres que desmoronam em simultâneo, e nós somos as carpideiras que reunem os seus destroços.
Etiquetas: blogspotting, retalhos e recortes
posted by saturnine | 00:35 |
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