houve uma altura em que acreditava que era possível pedir-se o amor ou um abraço. entretanto aprendi que há coisas que não se pedem, da mesma forma que não se pode contrariar o irremediável.
II
não se pede a ninguém que não parta e não se pede a ninguém que volte. quanto muito, espera-se. e ainda assim é alma que se consome.
III
quando começamos a reconhecer a cartografia íntima de um deserto, aprendemos a conviver com as suas tempestades de areia. e aprendemos o assombro, a beleza plausível, de adormecer sob um interminável céu crivado de estrelas.
Etiquetas: fruta esquisita menina aflita, parágrafos mínimos
posted by saturnine | 00:58 |
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