como já nada há de comum no vazio dos lençóis
com a substância do sono partilhado
o silêncio estende-se como um lago
em que divaga a flor da incerteza
e pode ser que aconteça um dia
esquecer-me de querer-te ainda
se te demoras a resgatar
o que amo no teu rosto
do que houve antes
de possível e eterno.
Etiquetas: poemas mínimos, retalhos e recortes
posted by saturnine | 20:30 |
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